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Servidores da saúde cobram aumento e Rui diz tentar evitar "atraso de salário"

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Servidores da saúde cobram aumento e Rui diz tentar evitar "atraso de salário"

A inauguração da nova emergência do Hospital Geral Ernesto Simões Filho, no Pau Miúdo, que conta com a presença do governador Rui Costa (PT), é marcada por um protesto dos servidores estaduais e funcionários terceirizados da área de saúde. Com carro de som parado na porta da unidade e faixas, o grupo cobra o aumento de salário [Leia mais...]

Servidores da saúde cobram aumento e Rui diz tentar evitar "atraso de salário"

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira e Matheus Morais no dia 25 de abril de 2016 às 10:02

A inauguração da nova emergência do Hospital Geral Ernesto Simões Filho, no Pau Miúdo, que conta com a presença do governador Rui Costa (PT), é marcada por um protesto dos servidores estaduais e funcionários terceirizados da área de saúde. Com carro de som parado na porta da unidade e faixas, o grupo cobra o aumento de salário. 

Durante o discurso dentro da unidade de saúde, o governador Rui Costa comentou a mobilização. “Eu prefiro ter o carro  de som na porta pedindo aumento de salários do que, como no Rio de Janeiro, cobrando salários décimo terceiro. O Rio tem um orçamento de R$ 90 bilhões, a Bahia tem só  R$ 40 bilhões. Estamos falando de uma diferença de R$ 50 bilhões. Nós vamos continuar  trabalhando firme. Vamos  trabalhar para não  ter atraso de salário”, afirma o governador que deve conversar com os manifestantes ao final da cerimônia, que tem ainda a presença do secretário Estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas. 

Presidente  do sindicato dos fisioterapeutas da Bahia, Gustavo Vieira, explica que o grupo tem duas linhas de reivindicações: dos terceirizados e dos servidores. “Em relação aos servidores estaduais, nós estamos brigando contra o reajuste 0 que foi dito pelo governo do estado. Além disso, na saúde existem muitas empresas que terceirizam os serviços de fisioterapia, enfermagem, médicos. Estes salários estão sendo atrasados desde maio do ano passado sistematicamente. A cada mês que passa os atrasos aumentam e chegamos ao ponto de quem tirou férias em janeiro ou fevereiro estão há 60 dias sem receber salário, não receberam as férias. São situações que colocam o trabalhador em situação de vulnerabilidade. A gente tá aqui para fazer com que a nossa voz seja ouvida pelo governo do estado”, explica.