Com projeto de novo terminal, TPC vai disputar arrendamento do Porto de Aratu

Responsável pela operação dos Terminais Portuários de Cotegipe e Miguel de Oliveira, na Bahia, o grupo de logística TPC vai aumentar a atuação na região Norte e Nordeste e pretende entrar na disputa pelo arrendamento do terminal de granéis sólidos do porto de Aratu, em Salvador. A ação faz parte do Bloco 2 das licitações portuárias do governo federal e  segue em processo de estudo.

De acordo com o vice-presidente de infraestrutura da TPC, Sergio Faria, outro projeto que está em fase de discussão adiantada é o do novo terminal privado para exportação de grãos no chamado Arco Norte, que compreende portos na região do Rio Amazonas e no litoral do Norte e do Nordeste. "Não posso abrir (detalhes) porque o estudo pressupõe confidencialidade, mas estamos pensando muito no Arco Norte", afirmou o vice-presidente.

Além do Porto de Aratu e do novo terminal, o grupo possui ainda planos que "interessam de perto" a região Nordeste, porém, mais detalhes ainda não podem ser divulgados. Em entrevista à Reuters, Faria explicou que a ideia será inspirada no Terminal de Cotegipe, que o TPC mantém em conjunto com a indústria M. Dias Branco. "Hoje a atividade portuária do grupo (sem a M. Dias Branco) se restringe muito à operação com a Ford. Não é muito significativa. Queremos aumentar porque temos 'expertise' e queremos transformar o que deu certo em Cotegipe e multiplicar isso para outras áreas, inclusive em porto organizado", disse Faria. 

Atuando também na área de petróleo o gás desde 2010, o executivo explica que a TPC vai buscar operar, através da CMLog, no Porto de Ilhéus, na Bahia. Segundo Faria, o governo ainda não tem programas definidos para o porto, mas a empresa considera que o local pode ser de grande utilidade para movimentação de cargas de projetos e apoio a plataformas de petróleo na região.