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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Bahia

Empresa que vai gerir o Aeroporto de Salvador será escolhida até dezembro

A falta de infraestrutura do Aeroporto Internacional de Salvador não é novidade para turistas e soteropolitanos. Com obras que se arrastam desde 2012 – e tinham prazo de conclusão para até a na Copa de 2014 – o equipamento amargou, durante muito tempo, a falta de atenção devida da Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportuária (Infraero). [Leia mais...]

Empresa que vai gerir o Aeroporto de Salvador será escolhida até dezembro

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira no dia 30 de junho de 2016 às 09:34

A falta de infraestrutura do Aeroporto Internacional de Salvador não é novidade para turistas e soteropolitanos. Com obras que se arrastam desde 2012 – e tinham prazo de conclusão para até a na Copa de 2014 – o equipamento amargou, durante muito tempo, a falta de atenção devida da Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Em maio desse ano, o governo publicou o edital do leilão para concessão do aeroporto, que vai escolher a empresa para gerir o espaço por até 30 anos, podendo ser prorrogado por mais cinco. O investimento estimado é de R$ 2,227 bilhões. E, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a outorga mínima é de R$ 1,490 bilhão.

Em entrevista à Rádio Metrópole nesta quinta-feira (30), o secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, reconheceu a precariedade do aeroporto e prometeu uma solução para o imbróglio até o final do segundo semestre de 2016.

“Tivemos aqui, ha um mês, uma audiência pública em Salvador e Brasília. Eu acompanhei o governador Rui Costa em uma reunião com o ministro dos Transportes, onde nós reafirmamos o apoio a essa concessão do aeroporto. Estive pessoalmente na Anac defendendo os pontos de vista disso e, nesse segundo semestre, teremos a concessão do aeroporto e também os estudos da segunda pista”, disse.

Atualmente, o equipamento possui uma pista principal e outra auxiliar. Durante serviços como o de desemborrachamento, que é a retirada da borracha no ponto de toque das aeronaves, uma das pistas, ou até mesmo as duas, são fechadas durante um período. De acordo com o secretário, a situação impacta negativamente no turismo, uma das principais fontes de renda de Salvador.

“O turismo chega, principalmente, pelo aeroporto. Temos que ter um aeroporto confortável e com condições de as companhias aéreas possam pousar. Se tivermos necessidade de fazer manutenção na pista, ficamos sem nenhuma operação. Além das nossas alternativas serem distantes, a alternativa para [voo] internacional é Recife(...) Não dá para continuar do jeito que está”, lamentou.

A concessionária vencedora do leilão deverá realizar melhorias nas condições de utilização dos banheiros e fraldários do equipamento, realizar reparos de infraestrutura, além de ações nas pistas e no sistema de refrigeração de ar. Com cerca de 9 milhões de passageiros anualmente, a expectativa é que, ao fim do contrato de concessão, em 2046, o aeroporto chegue ao total de 35,2 milhões de passageiros por ano.