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Sucom rebate Dauster e diz que obra do Centro de Convenções estava irregular

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Sucom rebate Dauster e diz que obra do Centro de Convenções estava irregular

A Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) rebateu o secretário da Casa Civil estadual, Bruno Dauster, em nota enviada à imprensa, na manhã desta quarta-feira (28). [Leia mais...]

Sucom rebate Dauster e diz que obra do Centro de Convenções estava irregular

Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Por: Matheus Morais no dia 28 de setembro de 2016 às 11:59


A Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) rebateu o secretário da Casa Civil estadual, Bruno Dauster, em nota enviada à imprensa, na manhã desta quarta-feira (28). Segundo a Sucom, não existe nenhuma licença para a obra que estava sendo realizada no local. A empresa responsável solicitou o DAM de Reparos Gerais, o que é incompatível com a intervenção que estava sendo feita no Centro de Convenções.

"Uma obra daquela natureza e tamanho deveria ter a licença de Reforma e Ampliação, o que requer que os respectivos responsáveis técnicos tenham registro junto ao Conselho Regional de Engenharia. O secretário Bruno Dauster, portanto, se equivocou ao afirmar que a obra executada no Centro de Convenções estava regular e autorizada pela Sucom porque a empresa responsável, a Metro Engenharia e Consultoria, havia solicitado o alvará e que o documento é “aprovado automaticamente no momento em que são pagas as taxas”, diz a nota. 

Segundo a Sucom, para o alvará ser liberado é necessária uma criteriosa análise dos técnicos da Sucom, apresentação de documentos e vistoria técnica.

A Secretaria de Urbanismo destaca ainda que a Metro Engenharia e Consultoria solicitou dois DAMs que não foram pagos, um outubro de 2015 e outro em janeiro de 2016, e, mais recentemente, em 22 de setembro, deu entrada em um terceiro DAM, que só foi pago nesta terça-feira, 27, quatro dias após o desmoronamento no Centro de Convenções.

"Vale ressaltar ainda que a Sucom já havia embargado o local, em 2015, e determinado a evacuação do prédio por falta do projeto de segurança e manutenção predial, além da desatualização dos equipamentos contra incêndio e pânico, e que, por este motivo, não liberou, desde então, nenhuma realização de evento, reforma, obra, ampliação ou qualquer tipo de intervenção no local", destaca a nota.