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Governo monitora lama tóxica e afirma que não deve chegar ao litoral baiano

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Governo monitora lama tóxica e afirma que não deve chegar ao litoral baiano

Após o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, a lama de rejeitos minerais que se formou e já chegou ao litoral do Espírito Santo, não deve alcançar o litoral da Bahia. De acordo com o coordenador de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), Eduardo Topázio, as chances disto acontecer são praticamente nulas. [Leia mais...]

Governo monitora lama tóxica e afirma que não deve chegar ao litoral baiano

Foto: Reprodução/Facebook/Pedro Spanghero

Por: Stephanie Suerdieck no dia 24 de novembro de 2015 às 19:23

Após o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, a lama de rejeitos minerais que se formou e já chegou ao litoral do Espírito Santo, não deve alcançar o litoral da Bahia. De acordo com o coordenador de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), Eduardo Topázio, as chances disto acontecer são praticamente nulas. “A distância entre o estuário [ambiente aquático onde acontece a mistura entre o rio e o mar] do Rio Doce e estes outros locais é enorme, demoraria muito a chegar aqui, levando em consideração a dinâmica do mar. A tendência das correntes, nesta época do ano, é ir para o sul, e a Bahia está ao norte da foz do Rio Doce”, explicou.

Segundo Eduardo Topázio, é extremamente remota a possibilidade da lama chegar ao litoral sul da Bahia, principalmente nas praias de Itacaré, Alcobaça e Abrolhos. “Devem ser consideradas todas as condições climáticas da região, no deslocamento da lama. Na ocorrência de chuvas é natural que apareçam manchas marrons no mar, o que pode levar as pessoas fazerem confusão com os rejeitos de minério” finalizou. Mesmo assim, o Inema reiterou que vai continuar monitorando a região e acompanhando as ações dos órgãos federais competentes, através de sua equipe técnica, já que o Parque Nacional Marinho de Abrolhos é de controle da União.