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Carioca, presidente da Associação das Baianas quer tirar salada do acarajé
A presidente da Associação de Baianas do Acarajé (Abam), Rita Santos, deu entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (1º) para falar sobre a polêmica da salada no acarajé. [Leia mais...]
Foto: : Elói Corrêa/SECOM (ilustrativa)
A presidente da Associação de Baianas do Acarajé (Abam), Rita Santos, deu entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (1º) para falar sobre a polêmica da salada no acarajé. Ela, que é carioca e cheia de sotaque, assumiu para si e para a entidade que comanda a responsabilidade pelo fim do tradicional vinagrete no acarajé.
Ao contrário do que publicaram inicialmente alguns veículos de Salvador — o Metro1 incluído —, não houve uma decisão por parte da Prefeitura pelo fim da salada no acarajé, mas é do interesse da Abam que as comerciantes deixem de vender a iguaria da maneira que a conhecemos. "Não é uma imposição é uma conversa que estamos tendo com a vigilância sanitária que quando fazem uma pesquisa... Há dez anos saía aquela notícia bombastica de coliformes fecais no acarajé. Aí pensam que são todas as baianas. A vigilância detectou que o problema está na salada", disse à Metrópole.
"A gente tem consciência que tem baiana que faz a coisa correta e tem baiana que não faz. Tem que levar gelo, lavar em casa, botar na água sanitária, todo esse processo que a Vigilância pede. Outras compram no mercado, botam lá, cortam o tomate na hora e pronto. Essas não são baianas, são só vendedoras", falou.
Ao longo da entrevista, porém, a apresentadora do Jornal do Meio-Dia, Nardele Gomes, notou o sotaque diferente da presidente da Abam — que admitiu, então, ser carioca.
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