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Laudo aponta que condutor de Porsche estava a 156 km/h em acidente que matou motorista de aplicativo; limite da via é de 50km/h

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Laudo aponta que condutor de Porsche estava a 156 km/h em acidente que matou motorista de aplicativo; limite da via é de 50km/h

Acidente também deixou amigo do motorista do carro de luxo gravemente ferido

Laudo aponta que condutor de Porsche estava a 156 km/h em acidente que matou motorista de aplicativo; limite da via é de 50km/h

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 23 de abril de 2024 às 10:34

Atualizado: no dia 23 de abril de 2024 às 10:42

O Porsche, conduzido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, estava a 156 km/h momentos antes de bater no Sandero do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, no dia 31 de março. O limite da Avenida Salim Farah Maluf, onde aconteceu o acidente, é de 50 km/h.

As informações constam no laudo divulgado pela Polícia Técnico-Científica. Com a batida, Ornaldo morreu e o amigo do motorista do carro de luxo, o estudante de medicina Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco do carona, ficou gravemente ferido.

Segundo testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, Fernando Sastre dirigia em alta velocidade e sob o efeito de bebida alcoólica. Ele nega ter bebido, mas disse que estava "um pouco acima do limite" de velocidade para a via, mas "não muito acima".

A velocidade do Porsche foi calculada pelos peritos a partir da análise das imagens gravadas por câmeras de segurança. Além desse laudo, serão produzidos outros documentos pelo Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML) para serem entregues à Polícia Civil, que investiga as causas e eventuais responsabilidades pelo acidente. 

Fernando se apresentou mais de 38 horas após o acidente. O empresário foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio por dolo eventual (por ter assumido o risco de matar Ornaldo), lesão corporal (ferir Marcus) e fuga do local do acidente (para não fazer o teste do bafômetro).

A Justiça negou dois pedidos da Polícia para prender Fernando, mas determinou que ele pagasse uma fiança de R$ 500 mil (para garantir futuros pagamentos de pedidos de indenizações à família de Ornaldo e a Marcus), e suspendeu a carteira de motorista dele, além de ter obrigado que ele entregasse o passaporte na Polícia Federal (PF).