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Barragem colapsa no RS e gera onda de dois metros de altura em município próximo

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Barragem colapsa no RS e gera onda de dois metros de altura em município próximo

A possibilidade de colapso da estrutura já foi informado pelo governador do estado na quarta-feira

Barragem colapsa no RS e gera onda de dois metros de altura em município próximo

Foto: Divulgação/Companhia Energética Rio das Antas

Por: Metro1 no dia 02 de maio de 2024 às 15:56

Atualizado: no dia 02 de maio de 2024 às 16:39

A Barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, colapsou parcialmente na tarde desta quinta-feira (2). O prefeito do município de Bento Gonçalves informou que uma onda de 2 metros se formou na região afetada.

“Foi uma onda em torno de 2 metros que passou por essas comunidades [vizinhas]. Essa onda agora está se dirigindo aos municípios de São Valentim do Sul e Santa Tereza. Imagine o seguinte: veio uma onda com muita velocidade e que vai destruindo tudo que está pela frente”, afirmou o prefeito.

O governador Eduardo Leite (PSDB) confirmou as informações através das redes sociais.  “Nós recebemos, há pouco tempo, a informação do rompimento da ombreira direita da barragem 14 de Julho. O efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari”, afirmou Leite.

A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) informou, em nota, que o ocorrido se deu “devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado”. A Ceran acrescentou que a Defesa Civil foi comunicada. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as medidas de segurança estão sendo tomadas e as sirenes da barragem foram acionadas.

Durante uma entrevista coletiva na quarta-feira (1º), o governador do estado citou a possibilidade de colapso da estrutura. “Caso continuem as chuvas, nós podemos ter um risco real de rompimento dessa barragem”, informou.

A orientação do governo do RS é que moradores de municípios próximos, como São Valentim, Santa Bárbara, Santa Teresa e Muçum, busquem abrigo em regiões mais altas.