Brasil
Operação da PF prende doleiro ligado a Cunha e mira Friboi
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (1º) pela Polícia Federal, mais uma operação ligada à Lava Jato, que tem como alvo o doleiro Lucio Funaro, ligado a Eduardo Cunha, que foi preso. [Leia mais...]
Foto: Reprodução/ Felipe Rau/ Estadão
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (1º) pela Polícia Federal, mais uma operação ligada à Lava Jato, que tem como alvo o doleiro Lucio Funaro, ligado a Eduardo Cunha, que foi preso. Além disso, há mandados de busca e apreensão nas empresas do grupo JBS Friboi.
A ação é baseada em informações da delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. Fábio Cleto também é aliado de Cunha. Os mandados estão sendo cumpridos nos estados de
São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, em um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Cunha, que aliados do presidente da Câmara afastado apresentaram mais de 30 requerimentos de convocação, solicitação de documentos e pedidos de auditorias em diversas comissões da Câmara, inclusive na CPI da Petrobras, para pressionar o grupo empresarial Schahin e beneficiar o doleiro Lucio Funaro.
O grupo Schahin foi contratado pela empresa Cebel, Centrais Eletricas Belém, para fazer a obra da hidrelétrica. Houve um acidente: uma barragem se rompeu, provocando uma disputa judicial.
Lucio Funaro, representando a Cebel, cobrou o prejuízo da Schahin no valor de R$ 1 bilhão. E, para conseguir o pagamento, teria contado com ajuda do presidente da Câmara para pressionar a Schahin. Funaro, segundo a investigação, pagou para Eduardo Cunha, por meio de três empresas, dois carros, no total de R$ 180 mil, em 2012.
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