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Sem previsão de acordo, greve dos bancários segue por tempo indeterminado
A greve dos bancários iniciada no dia 6 de setembro e já apontada como uma das mais longas da história, segue por tempo indeterminado em todo o país. Até a última sexta-feira (30), 13.358 agências e 34 centros administrativos estavam fechados. Na Bahia, quase 1000 agências estão sem funcionar. As informações são da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). [Leia mais...]
Foto: Daniele Rodrigues/Metropress
A greve dos bancários iniciada no dia 6 de setembro e já apontada como uma das mais longas da história, segue por tempo indeterminado em todo o país. Até a última sexta-feira (30), 13.358 agências e 34 centros administrativos estavam fechados. Na Bahia, quase 1000 agências estão sem funcionar. As informações são da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
De acordo com o último balanço, ao todo, são 22.676 agências bancárias instaladas no Brasil. Ainda segundo a Contraf, a maior paralisação da categoria aconteceu em 1951, quando os funcionários ficaram 69 dias sem trabalhar.
A última reunião entre os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi realizada na última quarta-feira (28), mas não houve acordo. A Fenaban chegou a ampliar a oferta de abono para R$ 3,5 mil, com mais 7% de reajuste, extensivo aos benefícios, além de propor que a convenção coletiva dure dois anos, com garantia, para 2017, de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real. A categoria já havia rejeitado a primeira proposta. Entre as reivindicações, estão a reposição da inflação (9,62%) e 5% de aumento real.
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