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Com 59 votos a favor, Senado mantém decisão da ordem de prisão de Delcídio

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Com 59 votos a favor, Senado mantém decisão da ordem de prisão de Delcídio

Em votação aberta no plenário, o Senado decidiu manter a ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo na Casa,nesta quarta-feira (25). Com isso, o parlamentar petista continuará preso por tempo indeterminado. Acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, a manutenção da prisão de Delcídio foi decidida por 59 votos favoráveis, 13 contra e 1 abstenção. [Leia mais...]

Com 59 votos a favor, Senado mantém decisão da ordem de prisão de Delcídio

Foto: Arthur Monteiro/Agência Senado

Por: Camila Tíssia no dia 25 de novembro de 2015 às 20:42

Em votação aberta no plenário, o Senado decidiu manter a ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo na Casa,nesta quarta-feira (25). Com isso, o parlamentar petista continuará preso por tempo indeterminado. Acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, a manutenção da prisão de Delcídio foi decidida por 59 votos favoráveis, 13 contra e 1 abstenção.

O senador foi detido no início da manhã hoje, pela Polícia Federal (PF), mas pela Constituição, prisões de parlamentares que estejam no exercício do mandato têm de ser submetidas à análise da casa legislativa a qual ele atua. A partir das investigações, foram descobertas gravações que apontam como foi feita a articulação. Em uma delas, ele oferece R$ 50 mil mensais à família de Nestor Cerveró para tentar convencer o ex-diretor da área internacional da Petrobras a não fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

Após a decisão do Senado de manter a prisão, Delcídio Amaral ficará na carceragem da Polícia Federal, em Brasília, por tempo indeterminado. A Procuradoria Geral da República terá 15 dias para apresentar ao STF uma denúncia, com acusações formais contra o senador. Ele só poderá ser solto se o STF entender que ele não poderá mais colocar em risco a investigação e não possa cometer crimes fora da prisão.

 

Veja a lista:

Votaram por revogar a prisão:
Ângela Portela (PT-RR)
Donizete Nogueira (PT-TO)
Fernando Collor (PTB-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Lindberg Farias (PT-RJ)
Paulo Rocha (PT-PA)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Telmário Mota (PDT-RR)

Abstenção
Edison Lobão (PMDB-MA)

Votaram por manter prisão
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Ana Amélia (PP-RS)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Blairo Maggi (PMDB-MT)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Dalírio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Acolumbre (DEM-AP)
Douglas Cintra (PTB-PE)
Eduardo Amorim (PSC-SE)
Elmano Ferrer (PTB-PI)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Fernando Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Hélio José (PSB-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Capiberibe (PSB-AP)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PPS-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PDT-RS)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lúcia Vania (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Paulo Paim (PT-RS)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Reguffe (PDT-DF)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Ricardo Franco (DEM-SE)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (PSB-RJ)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sandra Braga (PMDB-AM)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereisseti (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vanessa Graziotin (PCdoB-AM)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Walter Pinheiro (PT-BA)
Wilder Morais (PP-GO)
Zezé Perrella (PDT-MG)