Navio que recolhe amostras da lama no Rio Doce também pertence à Vale

O Navio Hidroceanográfico de Pesquisa Vital de Oliveira (NpqHo), que chegou no Espírito Santo na semana passada para monitorar a lama proveniente da Samarco, que um dos donos é a Vale, é resultado de um acordo realizado entre os ministérios da Defesa (MD) e da Tecnologia e Inovação (MCTI), a Marinha do Brasil (MB) e as empresas Petrobras e Vale.

De acordo com o G1, a Vale disse que, no ano de 2012 assinou um convênio com a empresa e os ministérios citados para facilitar a compra do navio, que é classificado uma das melhores plataformas de pesquisa do mundo. O valor da compra foi de R$ 162 milhões, onde R$ 38 milhões foram da Vale. O Ministério da Defesa afirmou que, em 2013, quando o navio foi comprado, era uma referência que assegurava avanço em estudos científicos em áreas oceânicas estratégicas do Atlântico Sul. Porém, a embarcação só foi entregue em julho deste ano.

A previsão era de que o navio chegasse em Vitória, capital do Espírito Santo, na tarde desta segunda-feira (30). A expectativa é que seja anunciado o resultados das amostras recolhidas desde a última sexta-feira (27) no Rio Doce.