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Wildberger na Justiça: sem cumprir decisão, empresário baiano é alvo de vizinhos na Vitória

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Wildberger na Justiça: sem cumprir decisão, empresário baiano é alvo de vizinhos na Vitória

Empresário responde por danos materiais, mas também por crime de dano qualificado. Totalizando, conforme apuração da reportagem, quatro ações criminais em varas distintas

Wildberger na Justiça: sem cumprir decisão, empresário baiano é alvo de vizinhos na Vitória

Foto: Google Street

Por: Metro1 no dia 15 de abril de 2024 às 20:30

Atualizado: no dia 15 de abril de 2024 às 20:36

Localizada em uma das áreas mais nobres da capital baiana, o edifício de luxo Mansão Wildberger, no Corredor da Vitória, tem sido pauta da Justiça. Isso porque moradores ingressaram com uma ação judicial contra um vizinho, identificado como Bruno Lima Rodrigues, que teria iniciado obras prejudiciais aos demais apartamentos.

Bruno Lima é empresário e sócio da Caffeine Army, empresa dona da Supercoffee, marca conhecida por atletas, famosos e influenciadores. Segundo a decisão que o Metro1 teve acesso, Lima foi notificado “para que adotasse as providências cabíveis para resolução do problema, porém, ele continuou com as execuções das obras no referido apartamento”. 

A obra teria causado transtornos e riscos estruturais como rachaduras nas paredes de outros imóveis, além de desabamento de parte do gesso do teto do apartamento. Danos como infiltração e vazamento de água também foram registrados por moradores. 

A ação contra o empresário foi movida por Pasu Patrimonial Ltda, Paulo Fernando de Oliveira Regis e Sumaia Almeida Menezes Regis. Os autores afirmam que registraram queixa na Polícia Civil e denunciaram irregularidades contra Bruno à Secretaria de Urbanismo e Obras do Município de Salvador, que resultou no embargo da obra por falta de licenças adequadas.

Sergio Habib, advogado dos moradores da Mansão Wildberger contra o empresário, não quis se manifestar sobre o caso. Ao Metro1, fontes próximas de Bruno afirmaram que ele tem "se escondido para não ser intimado".

O juiz Érico Rodrigues Vieira, da 3ª Vara Cível, determinou a imediata suspensão da obra no apartamento do empresário. Apesar de notificado da decisão, proferida em 27 de março deste ano, os autores da medida afirmam que o empresário segue com a obra no apartamento. A multa diária pelo descumprimento é de R$ 10 mil.

O empresário responde por danos materiais na Vara Cível, mas também responde pelo crime de dano qualificado. Totalizando, conforme apuração da reportagem, quatro ações criminais em varas distintas.

Procurado pelo Metro1, Bruno Lima não respondeu até o fechamento desta reportagem.