"Limpurb continua fiscalizando", diz presidente sobre mudança em coleta de lixo

Uma proposta para mudar o sistema de limpeza urbana de Salvador é discutida, na tarde desta quinta-feira (28), no Ministério Público da Bahia (MP-BA), no bairro de Nazaré. Durante a audiência pública, o presidente da Limpurb, Kaio Leal, falou, em entrevista ao Metro1, sobre o papel da empresa com a equipe da Secretaria de Ordem Pública (Semop) para que fosse possível perceber o "sentimento da rua e se adequar com a realidade da coleta urbana da cidade".

De acordo com Kaio Leal, o contrato que existe hoje é um contrato de 60 meses, e pode ser prorrogado mais, até o último ano. Com a concessão, é possível que se tenha 20 anos de um serviço prestado.

"Por isso que existe a audiência pública. Depois tem a parte de apreciação e contribuição da própria sociedade, depois tem uma segunda audiência e depois a gente fecha o processo e lança uma concorrência. De cinco em cinco anos, há uma previsibilidade de que as empresas, ou a empresa, possam rever o contrato nessa parte de ajustamento. Até porque vocês sabem que a cidade cresce, quando a cidade cresce temos mais gente morando, novas vias, novas praças e isso gera realmente uma quantidade de resíduo que vai exigir da limpeza urbana, dessas empresas, um esforço maior", disse. 

O presidente da Limpurb falou ainda sobre sustentabilidade e como fica o papel da empresa a partir de novas mudanças. 

"O próprio modelo que foi construído, ele já vem para poder contemplar a política nacional de resíduos sólidos, que tem na sua íntegra lá vários ítens que devem ser seguidos. Então a Limpurb continua com esse trabalho. Lógico que a concessão vem aí buscar a parte da eficiência da limpeza urbana e a gente continua como uma empresa realmente que vai fiscalizar, acompanhar e fazer a gestão dos contratos", completou.