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Com nova enfermaria, Hospital Santa Izabel aposta em medicina paliativa

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Com nova enfermaria, Hospital Santa Izabel aposta em medicina paliativa

Definido pela Organização Mundial de Saúde em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares, a medicina paliativa tem ganhado espaço em Salvador [Leia mais...]

Com nova enfermaria, Hospital Santa Izabel aposta em medicina paliativa

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira e Matheus Morais no dia 27 de maio de 2016 às 08:38

Definida pela Organização Mundial de Saúde em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares, a medicina paliativa tem ganhado espaço em Salvador.  Em julho de 2015, o Hospital Santa Izabel, inaugurou uma enfermaria dedicada a especialidade, se tornando o único centro de saúde da cidade a ter uma ala voltada ao método de cuidado. 

“O foco são os paciente internados no hospital. Os pacientes do SUS [Sistema único de Saúde] têm enfermaria própria. Temos dois pacientes com muito tempo de hospital. Um com sete anos e outro com seis anos de hospital. Cuidado paliativo é muito importante, são pacientes que apesar de doenças progressivas e limitantes, são ativos, vivem em sociedade, passeiam, vão à praça. Existem horas que quem tem menos aparecer é o médico, porque em alguns momentos o enfermeiro, o fisioterapeuta, o assistente social são mais importantes”, explica a médica paliativista Manuele Alencar, em entrevista à Rádio Metrópole nesta sexta-feira (27).

Segundo a especialidade, é preciso avaliar e controlar não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual do paciente. “A gente busca saber quem é o paciente idoso, o que gosta, o que não gosta. O trabalho a gente chama de o pulo do gato, é estar junto, estar perto, apoiar o paciente. Muitas vezes não há uma rede de apoio, e muitas vezes quando há a família, é uma família que não se envolve muito. Muitas vezes a questão financeira da família não permite ajudar. Nós, da assistência social, fazemos a ponte do hospital com a família”, afirma a assistente social Aline Cintra.