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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Cidade

OAB avalia cunho eleitoreiro da proibição do Uber e condena modo de fiscalização

Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia e relator do processo que avalia a legalidade do Uber, Gustavo Moris comentou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta quarta-feira (27), a possibilidade da proibição do aplicativo de transporte em Salvador ter um cunho político, visando vantagem nas eleições de outubro [Leia mais...]

OAB avalia cunho eleitoreiro da proibição do Uber e condena modo de fiscalização

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira e Camila Tíssia no dia 27 de julho de 2016 às 09:51

Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia e relator do processo que avalia a legalidade do Uber, Gustavo Moris comentou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta quarta-feira (27), a possibilidade da proibição do aplicativo de transporte em Salvador ter um cunho político, visando vantagem nas eleições de outubro. “É difícil fazer essa avaliação. É bem verdade que vivemos a captura do sistema político por grupos de interesse. Isso existe e vai continuar, o que temos que fazer é tentar minimizar. Os taxistas se organizaram e conseguiram aprovar uma legislação na Câmara pra tentar proteger o mercado que julgam ser de monopólio deles”, disse.

Ainda segundo Moris, fazer fiscalização de todo carro que é chamado pelo aplicativo custa muito para a cidade. “Não é um beneficio para o consumidor, só protege a categoria. Se refletirmos vamos ver que isso é uma tendência e precisamos, em vez de combater nos habituar e abraçar esse novo modal. Porque joga inclusive novos passageiros na rua. Tem muita gente que não usava o taxi e agora com isso, elas passam a entrar no sistema, vão acionar um táxi mais cedo ou mais tarde”, opinou.