Cidade
Comerciantes do Mercado de Cajazeiras continuam amargando prejuízos
Em agosto, a Metrópole contou o drama de feirantes como Sérgio Gomes, que atua no Mercado de Cajazeiras, em Salvador. Inaugurado em novembro de 2015, o equipamento foi criado para transferir os comerciantes que ficavam na Rótula da Feirinha. Mas, quase um ano depois, as reclamações ultrapassam em muito os ganhos e os prejuízos tiram o sono [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/Metropress
Em agosto, a Metrópole contou o drama de feirantes como Sérgio Gomes, que atua no Mercado de Cajazeiras, em Salvador. Inaugurado em novembro de 2015, o equipamento foi criado para transferir os comerciantes que ficavam na Rótula da Feirinha. Mas, quase um ano depois, as reclamações ultrapassam em muito os ganhos e os prejuízos tiram o sono.
Sérgio conta que a Secretaria de Ordem Pública (Semop) continua ausente e as melhorias que poderiam atrair os consumidores ficaram só na promessa. Enquanto nada é feito, prejuízo e insegurança continuam na rotina do local. “Este mês, quatro boxes já foram assaltados. Depois, descobrimos que uns moleques entraram na bomboniére e levaram umas mercadorias”, contou Sérgio.
Ajuda ainda é promessa
Lá atrás, a secretária Rosemma Maluf havia prometido levar serviços para o mercado como forma de atrair a clientela, mas nada foi cumprido. “Disseram que iam colocar marcação do SUS, banco e lotérica, mas foi só conversa”, reclamou Sérgio. “Hoje o mercado inteiro não fatura R$ 700 por dia. Fizemos o balanço”, completou.
"Estou passando fome"
Um outro comerciante, que pede anonimato, alerta para a situação triste dos poucos feirantes que resistem no local. “Estamos sofrendo, passando fome, a ponto de cometer loucuras. (...) Estou passando privação com a forma com que a Semop está tratando os ambulantes. (...) Estamos vivendo de espasmos matinais e espumas”, falou.
Procurada pela Metrópole, a secretária Rosemma Maluf não atendeu aos nossos telefonemas.
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