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Editor-chefe da Tribuna lembra ditadura e governo de ACM: "Momento difícil"

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Editor-chefe da Tribuna lembra ditadura e governo de ACM: "Momento difícil"

O editor-chefe da Tribuna da Bahia Paulo Roberto Sampaio foi entrevistado por Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na tarde desta sexta-feira (21) e comentou a história do periódico — que completou 47 anos de fundação —, além de destacar as dificuldades enfrentadas diariamente para disponibilizar conteúdos de qualidade ao leitor. [Leia mais...]

Editor-chefe da Tribuna lembra ditadura e governo de ACM: "Momento difícil"

Foto: Agência Brasil

Por: Gabriel Nascimento no dia 21 de outubro de 2016 às 12:18

O editor-chefe da Tribuna da Bahia Paulo Roberto Sampaio foi entrevistado por Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na tarde desta sexta-feira (21) e comentou a história do periódico — que completou 47 anos de fundação —, além de destacar as dificuldades enfrentadas diariamente para disponibilizar conteúdos de qualidade ao leitor. "[Matamos por dia] um leão, um tigre, um rinoceronte e um monte de cobrinhas. Não é fácil fazer jornalismo diário e ainda mais em uma fase de retração. O país passando por um momento difícil, os anunciantes efetivamente retraídos e você tendo que fazer um produto cada dia melhor para fazer jus a história da Tribuna", afirmou.

Sampaio falou ainda sobre fase complicada enfrentada pela equipe do jornal durante a Ditadura Militar e o governo de Antônio Carlos Magalhães. "Foi um dos momentos mais difíceis, mas a característica da Tribuna sempre foi se posicionar em defesa da democracia, da liberdade, do direito de expressão. Isso nos valeu o reconhecimento de toda a sociedade e até hoje mantém", enfatizou.

"Desse episódio em particular, tem um que foi marcante: estávamos para lançar o suplemento feito pelo inesquecível Hélio Roberto Lage, chargista. O nome do suplemento era 'A Coisa'. Ao fazermos a chamada, esse 'A Coisa', que era representado por uma latrina, saiu ao lado de uma notícia: 'Presidente fala hoje à nação'. Isso foi uma dor de cabeça, até a gente explicar que nada tinha a ver uma coisa com a outra, ficou a chamada assim, involuntária", lembrou aos risos.