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Polícia trabalha no retrato falado de maníaco da seringa: "Não será aliviado"

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Polícia trabalha no retrato falado de maníaco da seringa: "Não será aliviado"

Os ataques com seringa em Salvador e na Região Metropolitana já somam 16 casos até essa quinta-feira (27). De acordo com a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Fernanda Porfírio, a Polícia Civil já está trabalhando no retrato falado dos suspeitos [Leia mais...]

Polícia trabalha no retrato falado de maníaco da seringa: "Não será aliviado"

Foto: Reprodução/Google Street View

Por: Bárbara Silveira e Gabriel Nascimento no dia 27 de outubro de 2016 às 09:51

Os ataques com seringa em Salvador e na Região Metropolitana já somam 16 casos até essa quinta-feira (27). De acordo com a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Fernanda Porfírio, a Polícia Civil já está trabalhando no retrato falado dos suspeitos. “Alinhamos com a Sesab para as pessoas que forem direto para o hospital serem encaminhadas a uma delegacia. Todas as pessoas que vão estão registrando e pedindo a elaboração de um retrato falado, só uma pessoa disse que tinha condições e não apareceu”, disse. 

A diretora condenou os falsos casos que são postados nas redes sociais. “Essas pessoas desavisadas, ignorantes que não tem o que fazer querem causar instabilidade na sociedade. Pessoas que não têm raciocínio lógico, quando você dissemina algo assim, seu parente pode ser vítima”, reclamou.

Ataques na Cidade Baixa
Em Salvador, os ataques são mais frequentes na região da Ribeira e Dendezeiros. “Até agora são 16 ataques: 1 RMS, 1 em Feira de Santana e 14 em Salvador em áreas distintas, especialmente na área da 3ª delegacia, região da Ribeira, Dendezeiros... Inicialmente, a gente começou com ataques acanhados e isso passou a ser uma lenda. As pessoas viam e aí passou a ser mais de um. Porque pelas regiões de atuação, não podemos ter uma pessoa ocupando dois lugares ao mesmo tempo”, explicou.

Crime pode render até 4 anos de cadeia
Fernanda explica que a situação não é, nem de longe, uma brincadeira e pode render até 4 anos de prisão. “Essa pessoa pode responder por lesão corporal, perigo de disseminar doenças, e pode pegar 4 anos de cadeia. A acumulação desses crimes é punida com reclusão. Quem for pego em flagrante, não será aliviado. Está causando uma instabilidade desnecessária da população. É bom que os seringueiros saibam disso. Cada ação corresponde a uma reação. Peço que a população não fique instável. São vários e um vai servir de bode expiatório. Uma pessoa que faz isso, precisa de uma penalidade muito grande, está atrapalhando o processo de desenvolvimento”, completou.