Cidade
Maragojipe vive clima de pânico com assaltos, mortes e arrastões
A manhã da quinta-feira (27) em Maragojipe, a 130 km de Salvador, foi normal — o que, definitivamente, não quer dizer pacífica. Um grande arrastão na Praça Conselheiro Antônio Rebouças, a principal da cidade, foi apenas uma das ocorrências naquela que, anos atrás, seria apenas uma manhã tranquila numa cidade do interior. [Leia mais...]
Foto: Milena Marques/Metropress (arquivo)
A manhã da quinta-feira (27) em Maragojipe, a 130 km de Salvador, foi normal — o que, definitivamente, não quer dizer pacífica. Um arrastão foi a grande notícia daquela que, anos atrás, seria apenas uma manhã tranquila no interior, mas hoje é cada vez mais parte da rotina da cidade.
O arrastão começou na Feira do Acari, que há décadas reúne comerciantes da região, e avançou por uma casa lotérica e uma clínica, chegando até a praça Conselheiro Antônio Rebouças, onde fica, por exemplo, a Câmara Municipal. Lá, até taxistas foram roubados.
As ações aconteceram apenas um dia depois do assalto à agência dos Correios do município — que vive há alguns anos um clima de pânico constante por causa da criminalidade, reforçada pelas brigas de facções que dominam o tráfico de drogas. Sem ação suficiente do poder público, tiroteios e assassinatos em plena luz do dia viraram parte do dia a dia a população de uma das cidades mais bonitas do Recôncavo Baiano.
No início do mês, a prefeita da cidade, Vera da Saúde (PR), foi reeleita com 55,34% dos votos.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.