"A estratégia é otimizar nossos leitos", dizem diretores do Roberto Santos

O Hospital Roberto Santos tem sido alvo de críticas de muitos pacientes, em Salvador. Em entrevista à Rádio Metrópole, os médicos e diretores do centro de saúde esclareceram situações como fechamento do unidade em determinados horários e falta de leitos. "Para reposicionar a emergência do hospital, esses pacientes são acolhidos, triados e atendidos na UPA que fica em frente ao hospital, no Cabula", disse Antônio Raimundo de Almeida.

Já Hugo Ribeiro falou sobre as estratégias da direção. "O que estamos fazendo é otimizar os leitos que temos. A emergência não tá ficando esvaziada apenas por estarmos triando, estamos trabalhando em outro elemento que é a média de permanência dos pacientes, que ficam hoje em média 12 dias internados, são várias coisas que estavam desordenadas. Hoje, você não vai ver nada no corredor".

Hugo ainda afirmou que a direção do Roberto Santos ficou de dois a três meses estudando a unidade e percebeu que, no início, o número médio de atendimento de emergências era em torno de 100. "Então o número de atendimento nosso continuou o mesmo e sabemos que a melhoria na qualidade da assistência vai trazer mais pacientes".