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Operação Verde Limpo prende quatro pessoas: dois são servidores da Sucom

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Operação Verde Limpo prende quatro pessoas: dois são servidores da Sucom

Um esquema de fraudes em processos de licenciamentos ambientais e de autuações ilegais foi desarticulado nesta quarta-feira (25) pela “Operação Verde Limpo”, que prendeu quatro pessoas em Salvador, sendo dois empresários e dois servidores da Sucom. [Leia mais...]

Operação Verde Limpo prende quatro pessoas: dois são servidores da Sucom

Foto: Paloma Andrade / Metropress

Por: Stephanie Suerdieck e Paloma Andrade no dia 25 de novembro de 2015 às 16:16

Um esquema de fraudes em processos de licenciamentos ambientais e de autuações ilegais foi desarticulado nesta quarta-feira (25) pela “Operação Verde Limpo”, que prendeu quatro pessoas em Salvador, sendo dois empresários e dois servidores da Sucom. Os nomes dos envolvidos foram divulgados na tarde desta quarta, durante uma coletiva realizada na sede do Ministério Público da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

A servidora municipal Vânia de Oliveira Coelho seria a pessoa que teria toda a máquina delitiva, segundo a promotora de Justiça do Meio Ambiente do Ministério Público da Bahia, Ana Luzia Santana. Também foi preso o servidor Antônio Carlos Nobre de Carvalho. Os dois eram funcionários da antiga Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), hoje a Secretária de Urbanismo (Sucom). Além disso, foram presos os empresários Marcos Carvalho Silva e Rafael Oliveira Barreto.

De acordo com a promotora, outros quatro mandados de condução coercitiva foram cumpridos. Com isso, foram conduzidos para prestar esclarecimentos e depois das oitivas serão liberados, os servidores municipais André Silva Ferreira, Inge Maria Veizer Carvalho e Emanuel Silva Mendonça, e a funcionária de uma das empresas envolvidas, Rosária dos Santos Cavalcante.

A força-tarefa do Ministério Público estadual foi iniciada na madrugada desta quarta e ainda está pendente o cumprimento de um mandato de prisão preventiva. A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em conjunto com promotores de Justiça que atuam nas áreas de Meio Ambiente, Combate à Sonegação Fiscal e Defesa da Moralidade Administrativa, e tem o apoio da Polícia Civil.