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Doriva reclama de vaias da torcida e diz que Bahia foi 'ineficaz' no ataque

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Doriva reclama de vaias da torcida e diz que Bahia foi 'ineficaz' no ataque

Após o Bahia empatar sem gols com o Náutico nesta terça-feira (31), na Arena Fonte Nova, o técnico Doriva foi bastante criticado pela torcida tricolor diante da atuação da equipe. Ele foi vaiado e chamado de "burro" pelos torcedores ao final do segundo tempo do jogo. [Leia mais...]

Doriva reclama de vaias da torcida e diz que Bahia foi 'ineficaz' no ataque

Foto: Divulgação/ECB/Felipe Oliveira

Por: Matheus Simoni no dia 31 de maio de 2016 às 23:00

Após o Bahia empatar sem gols com o Náutico nesta terça-feira (31), na Arena Fonte Nova, o técnico Doriva foi bastante criticado pela torcida tricolor diante da atuação da equipe. Ele foi vaiado e chamado de "burro" pelos torcedores ao final do segundo tempo do jogo.

Na entrevista coletiva, Doriva afirmou que o torcedor não deve criticar a má atuação da equipe e sim apoiar os jogadores. "A gente tem que ser ofensivo. A gente sabe que o torcedor fica impaciente por conta de que o resultado não veio da maneira como nós planejamos. É natural, mas o torcedor tem que nos apoiar. Esse é o papel dele. Se o torcedor vir para o estádio para criticar, não vai ajudar. Ele vai ajudar se apoiar a equipe e apoiar os jogadores", declarou.

Segundo o técnico, a equipe fez uma boa primeira etapa, mas foi 'ineficaz' para decidir a partida. "Acho que nós fizemos um primeiro tempo muito bom, criando muitas chances. Infelizmente, o gol vale dinheiro, né? A gente tem que fazer o gol e a gente não conseguiu fazer. Fomos ineficazes e isso poderia ter feito a diferença", disse. 

Doriva ressaltou conhecer o elenco que tem e pontuou as decisões da equipe passam pelo crivo do treinador. "O torcedor é paixão. Cada um tem a sua maneira de pensar, como eu tenho. Eu sou pago para tomar decisões. Eu sou treinador e, enquanto eu estiver à frente, vou fazer aquilo que eu acho coerente. Eu treino os jogadores, eu que estou o dia a dia com os jogadores. O torcedor acompanha pela imprensa. Eu sei o jogador que está mais desgastado e que corre um risco. Não podemos correr o risco de perder um jogador como o Cajá e como o Hernane. Seguramos o Hernane numa sequência de jogos que eram arriscados para ele. Tem um custo-benefício implicado nisso que o torcedor não pensa", afirmou o técnico na coletiva.