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Vitória: Cristovão Rios diz que Viana e José Rocha não querem "democratização"

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Vitória: Cristovão Rios diz que Viana e José Rocha não querem "democratização"

O clima de insatisfação e decepção reina entre os bastidores e o torcedor do Vitória. Isso porque na última reunião do Conselho, realizada no mês de setembro, não foi aprovado o voto direto no clube para a próxima eleição, que será realizada em dezembro. [Leia mais...]

Vitória: Cristovão Rios diz que Viana e José Rocha não querem "democratização"

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Camila Tíssia e Matheus Morais no dia 11 de outubro de 2016 às 09:07

O clima de insatisfação e decepção reina entre os bastidores e o torcedor do Vitória. Isso porque na última reunião do Conselho, realizada no mês de setembro, não foi aprovado o voto direto no clube para a próxima eleição, que será realizada em dezembro. O presidente do Conselho Fiscal, Cristóvão Rios, apontou para Mário Kertész, durante entrevista na Rádio Metrópole, nesta terça-feira (11), os responsáveis por distanciar a democratização do rubro-negro.

"É lamentável como Raimundo Viana conseguiu, ele e José Rocha [presidente do Conselho Deliberativo], são responsáveis por não ter eleições diretas no Vitória. Existe dois terços do conselho para realizar um destrato. É muito difícil reunir. Eu não dou ouvido ao 'zum zum zum'. José Rocha decidiu que 230 conselheiros efetivos vão votar. Um nome não pode figurar em duas chapas. Pela maneira que estamos vendo essa aliança espúria de Raimundo Viana e José Rocha na negação da convocação do conselho exigindo documentos. Ele deveria convocar o conselho fiscal. Ele não aceitou o documento que foi levado por alguns dos membros. Ele se negou a receber. A torcida do Vitória não merece que o presidente haja assim. Estamos dizendo que há uma má gestão no Vitória, não há transparência", desabafou.

O presidente do Conselho Fiscal refere-se ao novo estatuto do clube, que entre as principais mudanças, previa eleições diretas para presidente. A proposta chegou a ser aprovada em Assembleia Geral, composta uma comissão de conselheiros, realizada no ano passado e cancelada após medida judicial. Cristóvão Rios explica o motivo do documento não ter sido aprovado desta vez, após alterações feitas pela diretoria do Vitória.

"Teve o problema do estatuto. O presidente José Rocha num momento de infelicidade disse que os conselheiros eram responsáveis por não ter eleição direta no Vitória. Nós convidamos um escrivão onde o conselheiro Rodrigo Santos propôs e foi aceita a eleição direta. Ali a gente aprovou. Fizemos uma comissão, que publicou e no rito teríamos que analisar as emendas dos conselheiros. O Conselheiro José Rocha não cumpriu o rito, num ato de prepotência. Cada chapa tem um reapresentante que vota. Zé Rocha propôs que quatro membros indicados por ele votariam. A justiça determinou que as emendas fossem analisada. José Rocha pediu 15 dias para votar as emendas, ele sem saída encerrou a reunião. Eu consultei o vice-presidente do conselho deliberativo, Silvoney Sales, e ele declinou. Assim, quem assumiria o trabalho era eu, presidente do Conselho Fiscal. Tivemos três exaustivas reuniões onde todas as emendas foram votadas. Constituindo uma comissão e, no dia 25 de maio, entregamos a Raimundo Viana o trabalho final de emenda, ele por algum motivo não considerou e nada fez. Colocou na gaveta e elaborou um novo projeto", pontuou.

Cristóvão Rios afirmou ainda que a eleição está marcada para dia 10 de dezembro. Neste dia será eleito o Conselho Deliberativo, para formação de um novo conselho. Dias depois será eleito o Conselho Diretor (presidente) e o Conselho Fiscal. 

Confira entrevista na íntegra: