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EUA anunciam restrição a estrangeiros que "censuram americanos"; medida pode atingir Moraes

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Foto: Stefan Wermuth / Reuters
O Reino Unido decide deixar a União Europeia (UE), após 43 anos de participação. Foram 52% dos votos a favor. O resultado do referendo realizado na última quinta-feira (23) foi divulgado nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (24).
Em declaração ao país, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou a sua demissão. Ele deve deixar o cargo em outubro. Cameron sempre se posicionou favoravelmente à permanência do Reino Unido na UE e, durante os meses que antecederam o referendo, afirmou que o Brexit - união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês) - poderia trazer graves consequências econômicas para o país. "O povo britânico votou para deixar a União Europeia, e sua vontade deve ser respeitada. A vontade do povo britânico é uma instrução que deve ser entregue. Será necessária uma liderança forte e empenhada”, disse David Cameron, ressaltando que outra pessoa deve liderar o processo de transição.
A taxa de participação no referendo foi de 71,8%, a maior em votações no Reino Unido desde 1992. Para Nigel Farage, líder do partido Ukip e defensor do Brexit, este é o "dia da independência" do Reino Unido.
Após o resultado do referendo, a libra caiu para o nível mais baixo em relação ao dólar desde 1985. Em declaração hoje pela manhã, Mark Carney, governador do Banco da Inglaterra, prometeu a liquidez necessária às instituições para que a crise política que começa agora, com a saída de David Cameron, não se torne uma crise financeira. Carney garante que há 250 bilhões de libras em fundos para assegurar o funcionamento dos mercados.
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