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Terremoto mata mais de 30 pessoas na Itália; 100 estão desaparecidas

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Terremoto mata mais de 30 pessoas na Itália; 100 estão desaparecidas

O tremor foi registrado às 3h36 (hora local) no centro da Itália. De acordo com informações de agências internacionais e notícias da imprensa italiana, cerca de 100 pessoas ainda estão debaixo de escombros, e o balanço de vítimas deve se agravar nas próximas horas. [Leia mais...]

Terremoto mata mais de 30 pessoas na Itália; 100 estão desaparecidas

Foto: Remo Casilli / Reuters

Por: Camila Tíssia no dia 24 de agosto de 2016 às 06:31

Pelo menos 37 pessoas morreram, na madrugada desta quarta-feira (24), após um terremoto de 6 graus na escala Richter atingir o centro da Itália. De acordo com informações de agências internacionais e notícias da imprensa italiana, cerca de 100 pessoas ainda estão debaixo de escombros, e o balanço de vítimas deve se agravar nas próximas horas. O tremor foi registrado às 3h36 (hora local).

O prefeito de Amatrice, na província de Rieti, onde pelo menos 5 dessas mortes foram confirmadas, declarou que a situação é dramática. "Metade da cidade não existe mais. Para piorar, o próprio hospital municipal não está em condições de ser usado. Muitas pessoas estão sob os escombros", disse Sergio Pirozzi. Os feridos recebem os primeiros socorros na rua e depois são transferidos de ambulância para Rieti, a 60 km de distância.

Em Accumoli, a principal via de acesso está obstruída em diversos pontos por rochas derrubadas. É possível ver em vários locais construções destruídas e carros cobertos por poeira e escombros. Algumas pessoas passaram a madrugada de pijama na rua.

Dez vítimas morreram em Pescara del Tronto, que fica a 67 km de Áquila, cidade devastada por um terremoto que matou mais de 300 pessoas em 2009. Segundo o chefe da Proteção Civil na Itália, Fabrizio Curcio, o sismo de hoje é comparável em intensidade àquele de sete anos atrás.

O presidente Sergio Mattarella, que estava em Palermo, sua cidade natal, embarcou para Roma assim que foi informado do desastre. Também foram emitidos alertas pedindo doações de sangue de todos os grupos. O prefeito de Áquila, Massimo Cialente, colocou à disposição dos desabrigados 250 leitos em uma estrutura construída após o terremoto de 2009.