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Paulinho Mega é julgado nesta sexta-feira por sequestro e morte de advogado

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Paulinho Mega é julgado nesta sexta-feira por sequestro e morte de advogado

Paulo sequestrou o vizinho com a ajuda de um comparsa. A família do advogado chegou a divulgar cartazes pela cidade e nas redes sociais, oferecendo recompensa. O corpo da vítima só foi encontrado quatro meses depois dentro de uma cisterna no bairro de Castelo Branco, em Salvador. [Leia mais...]

Paulinho Mega é julgado nesta sexta-feira por sequestro e morte de advogado

Foto: Reprodução/Bocão News

Por: Milene Rios no dia 29 de abril de 2016 às 08:39

Nesta sexta-feira (29), acontece o julgamento de Paulo Gomez Guimarães Filho, o Paulinho Mega, de 37 anos, acusado de planejar o sequestro do advogado Ricardo Andrade Melo, em abril de 2014. A audiência começa nesta manhã, no Fórum Criminal de Sussuarana, em Salvador, sem previsão pra terminar. 

De acordo com a polícia, Paulinho teria matado o advogado para conseguir dinheiro e fugir do país, após ter sido sentenciado a 22 anos de prisão por tráfico internacional de drogas. Em setembro de 2014, Paulinho Mega confessou o crime. Ele afirmou que o advogado ostentou os bens pessoais e, como estava precisando do dinheiro, Ricardo se tornou a vítima.

O crime foi premeditado. Para ter acesso ao advogado, o suspeito alugou um apartamento no mesmo prédio da vítima, o Victoria Loft, no Corredor da Vitória. Paulo morou no primeiro andar, com o pai, em novembro de 2013, e nunca teria pago um mês do aluguel até abril de 2014, mês do crime. De acordo com a polícia, os dois teriam se conhecido no píer do prédio e conversaram sobre carros e lanchas e acessórios pessoais. Os dois teriam sido vistos juntos pela última vez no dia 29 de abril de 2014, em um posto de combustível, no bairro da Graça. A partir de então, Ricardo desapareceu. 

Paulo sequestrou o vizinho com a ajuda de um comparsa. A família do advogado chegou a divulgar cartazes pela cidade e nas redes sociais, oferecendo recompensa. O corpo da vítima só foi encontrado quatro meses depois dentro de uma cisterna no bairro de Castelo Branco, em Salvador. 

Paulinho Mega foi capturado pela polícia em São Paulo, há dois anos. Além do acusado, estavam envolvidos no crime o pai dele, Paulo Magalhães, de 65 anos, que já faleceu, e o comparsa e executor do golpe que matou o advogado, Arivan de Almeida Morais. Quando foi preso, Paulinho disse que depois de oito dias de sequestro, Arivan informou que o resgate não havia sido pago e que o advogado já estava morto. 

Segundo a polícia, Paulinho Mega já respondeu a processos por estelionato, tráfico internacional de drogas e por envolvimento na morte de duas pessoas: outro vizinho e um amigo de infância. Arivam Morais também aguarda julgamento na prisão.