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Sexta-feira, 22 de março de 2024

Brasil

Jaqueira do Carneiro: três meses depois, mesmo ônibus e motorista são assaltados

Às margens da BR-324, a Jaqueira do Carneiro foi alvo de violência duas vezes este ano, no intervalo de três meses. Na manhã desta terça-feira (25), uma tentativa de assalto a ônibus deixou duas pessoas baleadas. Desta vez, o coletivo fazia a linha Marechal Rondon-Pituba. Em julho, o ônibus que fazia a linha Marechal Rondon-Pituba foi alvo de assaltantes e deixou seis passageiros baleados. [Leia mais...]

Jaqueira do Carneiro: três meses depois, mesmo ônibus e motorista são assaltados

Foto: Gabriel Nascimento / Metropress

Por: Camila Tíssia e Gabriel Nascimento no dia 25 de outubro de 2016 às 08:23

Atualizado: no dia 25 de outubro de 2016 às 10:10

Às margens da BR-324, a Jaqueira do Carneiro foi alvo de violência duas vezes este ano, no intervalo de três meses. Na manhã desta terça-feira (25), uma tentativa de assalto a ônibus deixou duas pessoas baleadas. O coletivo fazia a linha Marechal Rondon-Pituba. Em julho, o ônibus que fazia o mesmo itinerário foi alvo de assaltantes e deixou seis passageiros baleados.

De acordo com informações apuradas pelo Metro1, dois criminosos anunciaram o assalto por volta das 6h20, desta terça. Um passageiro reagiu atirando em um deles, que acabou morrendo. O outro suspeito conseguiu fugir. Uma jovem foi atingida e uma outra passageira torceu o pé nessa ocorrência. Os feridos foram socorridos pela polícia. 

Cerca de duas horas depois, o ônibus continua parado na via, na altura da Baixa de Camurugipe, no sentido Salvador, o que atrapalha o trânsito nos dois sentidos da BR-324 e só deve ser retirado após a perícia. A identidade das vítimas ainda não foi informada. 

Motorista sofre drama pela segunda vez

Jorge Batista dos Santos é o mesmo motorista vítima do assalto em julho deste ano e ele relatou para a equipe do Metro1 o que aconteceu, quando os dois criminosos entraram no ônibus, na manhã desta terça, no ponto da Jaqueira do Carneiro. 

"O carro já estava cheio. Um pagou a passagem e o outro ficou na frente. Assim que eu desloquei, um anunciou o assalto. Tinha um Celta preto parado no acostamento, só que aí eu pensei até que era uma carona, mas depois ele fez um sinal com a mão. O celta seguiu o carro. Assim que eu saí do ponto, ele anunciou o assalto. Houve o tiroteio. O que estava na frente, apontando a arma para mim, mandou abrir a porta e fugiu no carro, o outro ficou morto dentro do coletivo. O tiro veio do fundo para frete não deu para ver quem atirou", contou. 

Já o diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, fez um apelo durante o Jornal da Bahia no Ar, na Rádio Metrópole. Segundo ele, o método do crime se repete da mesma forma.

"Vem um veículo acompanhando o ônibus e 100 metros depois acontece o tiroteio. Por coincidência o mesmo motorista do mês sete e o mesmo ônibus. Estamos aqui dando apoio aos rodoviários para depois fazer um acompanhamento psicológico com eles. Temos que acelerar o comitê que criamos para melhorar o controle de violência dentro dos ônibus ", disse ao apresentador José Eduardo. 

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