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Quinta-feira, 11 de abril de 2024

Política

Lula vai para a Casa Civil e Wagner, para a chefia de gabinete da Presidência

O ex-presidente Lula decidiu aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff e vai ocupar a Casa Civil do governo federal, no lugar de Jaques Wagner, que passa para a chefia de gabinete da Presidência. A decisão foi tomada no final da manhã desta quarta-feira (16), após Dilma e Lula retomarem nesta quarta, desde o início da manhã, as conversas no Palácio da Alvorada. [Leia mais...]

Lula vai para a Casa Civil e Wagner, para a chefia de gabinete da Presidência

Foto: Agencia Brasil

Por: Stephanie Suerdieck no dia 16 de março de 2016 às 11:46

O ex-presidente Lula decidiu aceitar o convite da presidente Dilma Rousseff e vai ocupar a Casa Civil do governo federal, no lugar de Jaques Wagner, que passa para a chefia de gabinete da Presidência. A decisão foi tomada no final da manhã desta quarta-feira (16), após Dilma e Lula retomarem nesta quarta, desde o início da manhã, as conversas no Palácio da Alvorada para discutir a possível nomeação de Lula para um dos ministérios do governo. A informação foi confirmada à Folha de S. Paulo pelo líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), e pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

O ex-presidente chegou para o encontro pouco antes das 9h. Também há informações de que Lula já define com Dilma uma reforma mais ampla do primeiro escalão do governo e há a possibilidade de mudanças em outras peças dos Ministérios. Depois que foi revelada uma conversa do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, com o assessor do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), em que o ministro oferece ajuda para tentar evitar a delação premiada do parlamentar, há uma pressão para que ele deixe o cargo. Mercadante também foi para a Alvorada na manhã desta quarta. 

Economia

A entrada de Lula no governo pode levar a mudanças na política econômica do país e há especulações, inclusive, sobre a saída do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Segundo a Folha de S. Paulo, "Tombini tem dito a interlocutores que não ficará no comando do banco se o governo optar por uma guinada na política econômica, que passaria por uma redução forçada na taxa de juros e venda de parte das reservas internacionais". Além disso, o Palácio do Planalto também estaria insatisfeitos com as medidas tomadas pelo Banco Central no sentido de evitar uma recessão profunda no Brasil.