Política
Política
Janot diz que Cunha era 'um dos líderes' de célula criminosa em Furnas
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em pedido de inquérito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos líderes de uma organização criminosa que atuava em Furnas, uma das maiores subsidiárias da Eletrobras na produção de energia elétrica. [Leia mais...]
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em pedido de inquérito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos líderes de uma organização criminosa que atuava em Furnas, uma das maiores subsidiárias da Eletrobras na produção de energia elétrica. Na solicitação enviada ao Supremo nesta segunda-feira (2), Janot afirma que há indícios de corrupção.
Todo o material obtido faz parte das investigações da Operação Lava Jato. Os investigadores utilizaram a delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), que, em depoimento, afirmou que Cunha era ligado ao ex-presidente de Furnas entre 2007 e 2008 Luiz Paulo Conde, ex-prefeito do Rio de Janeiro.
"Pode-se afirmar que a investigação cuja instauração ora se requer tem como objetivo preponderante obter provas relacionadas a uma das células que integra uma grande organização criminosa -- especificamente no que toca a possíveis ilícitos praticados no âmbito da empresa Furnas. Essa célula tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara dos Deputado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro", afirmou o procurador-geral na peça.
O pedido de inquérito, que só pode ser autorizado pelo ministro relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, contém pedido para que Cunha deponha sobre o caso em até 90 dias.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.