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Ministro reconhece que crise não é favorável para reajuste do Judiciário

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Ministro reconhece que crise não é favorável para reajuste do Judiciário

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, defendeu nesta quarta-feira (1º) o reajuste aprovado para os servidores do Poder Judiciário. No entanto, Aurélio reconhece que a crise econômica não favorece o pagamento da recomposição aprovada pelo Senado na terça-feira (30). [Leia mais...]

Ministro reconhece que crise não é favorável para reajuste do Judiciário

Foto: Reprodução / Renato Araújo/ABr

Por: Paloma Andrade no dia 01 de julho de 2015 às 17:20

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, defendeu nesta quarta-feira (1º) o reajuste aprovado para os servidores do Poder Judiciário. No entanto, Aurélio reconhece que a crise econômica não favorece o pagamento da recomposição aprovada pelo Senado na terça-feira (30).

O ministro alegou que existe um achatamento dos vencimentos, porque os servidores não recebem reajuste há nove anos. “Se lastima que se tenha apenas deliberado agora, no pico de uma crise econômica financeira, quando se exige em relação à máquina administrativa uma tomada de providências”, explicou.

Para o ministro Luiz Edson Fachin, a atual crise financeira no Brasil deve ser levada em conta. “É um momento de mais cautela e, obviamente, de contenção. Naquilo que percebo, é preciso que haja de todos os segmentos uma compreensão sobre a situação das receitas e dos cofres públicos. De modo que é preciso ir devagar com esse andor para não se quebrar no meio do caminho”, afirmou.

Conforme o texto aprovado por unanimidade, o reajuste vai variar de 53% a 78,56%, a depender da classe e do padrão do funcionário. O pagamento deverá ser feito em seis parcelas, entre julho deste ano e dezembro de 2017. Durante a sessão do plenário, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), anunciou que o projeto será vetado pela presidenta Dilma Rousseff por causa dos impactos financeiros sobre as contas públicas que, segundo estimativas do Ministério do Planejamento, deve ser superior a R$ 25 bilhões em quatro anos.