
Política
Wagner rebate Cunha e nega ter feito acordo por apoio do PT
O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner negou ter oferecido apoio do Partido dos Trabalhadores ao presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca de votos contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. [Leia mais...]

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner negou ter oferecido apoio do Partido dos Trabalhadores ao presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em troca de votos contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Por meio de mensagem nas redes sociais, Wagner rebateu as acusações do parlamentar, que acusou o ex-governador da Bahia de oferecer votos do PT para enterrar seu processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.
Em troca, segundo Cunha, o então ministro pediu que ele não desse sequência ao pedido de impeachment. "Nos três encontros o Jaques ofereceu os votos do PT no conselho, e disse ainda que não teria presença da minha mulher e minha filha (na investigação sobre o petrolão)", disse Cunha. Nesta quarta-feira (22), Jaques Wagner repudiou as declarações de Cunha e disse que ele "mentiu para se fazer de vítima".
"Nunca houve oferecimento de apoio do PT a Cunha nem nunca haverá porque nos recusamos a fazer qualquer tipo de acordo com chantagistas. O que ocorreram foram encontros para tratar da relação entre Executivo e Legislativo e da pauta de votações, algo absolutamente normal em uma democracia", disse Wagner.
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