Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Política

/

TSE encontra falhas na contabilidade na campanha da chapa Dilma e Temer de 2014

Política

TSE encontra falhas na contabilidade na campanha da chapa Dilma e Temer de 2014

Funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontraram falhas na contabilidade de três gráficas que receberam, em 2014, recursos para a realização da campanha eleitoral da chapa da presidente afastada Dilma Rousseff e do presidente em exercício, na época vice, Michel Temer. [Leia mais...]

TSE encontra falhas na contabilidade na campanha da chapa Dilma e Temer de 2014

Foto: Lula Marques/ Agência PT

Por: Luiza Leão no dia 23 de agosto de 2016 às 16:58

Funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontraram falhas na contabilidade de três gráficas que receberam, em 2014, recursos para a realização da campanha eleitoral da chapa da presidente afastada Dilma Rousseff e do presidente em exercício, na época vice, Michel Temer.

As empresas não apresentaram documentos comprovando os serviços realizados. Algumas notas fiscais foram canceladas, mas ainda assim tiveram os serviços remunerados, o que indica a possibilidade de desvio de recursos para outros setores.

Além disso, as gráficas Rede Seg, VTPB e Focal cometeram a falha de subcontratarem outras empresas para a realização de parte dos serviços. A perícia foi solicitada em abril pela Ministra Thereza de Assis Moura, corregedora do TSE e na última segunda-feira (22) lhe foi entregue a determinação. Essa auditoria será anexada junto às outras ações que pedem a cassação da chapa Dilma/Temer.

Caso haja a confirmação do impeachment de Dilma, cuja etapa final começa a ser votada na próxima quinta-feira (24), o presidente em exercício, Michel Temer, que foi vice na chapa, será o herdeiro de todos os processos. A perícia é assinada pelos contadores Eron Junior Vieira Pessoa, José Carlos Vieira Pinto, Alexandre Velloso de Araujo e Thiago José Rodrigues de Queiroz, que são servidores do TSE.

De acordo com a perícia, os piores casos estão relacionados à gráfica Focal. Houve a constatação de que "a empresa foi remunerada pela campanha por um serviço não prestado". A Rede Seg não apresentou  notas fiscais que comprovassem o pagamento de empresas subcontratadas, assim como as outras duas empresas investigadas.