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Senadores se xingam durante sessão de julgamento do impeachment

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Senadores se xingam durante sessão de julgamento do impeachment

Dois senadores quase entraram em atrito físico durante a sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (25). Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) bateram poca durante a apresentação das questões de ordem. O democrata declarou que o petista deveria "fazer o antidoping". [Leia mais...]

Senadores se xingam durante sessão de julgamento do impeachment

Foto: Pedro França/Agência Senado

Por: Matheus Simoni no dia 25 de agosto de 2016 às 15:50

Dois senadores quase entraram em atrito físico durante a sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (25). Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) bateram poca durante a apresentação das questões de ordem. O democrata declarou que o petista deveria "fazer o antidoping".

"Fica aqui cheirando não", afirmou Caiado. Lindbergh rebateu e disse que o senador era um 'canalha', amparado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que discursava antes de Caiado criticar os petistas. "Este Senado não tem moral para julgar a presidente Dilma", disse ela. Líder da oposição, Lindbergh também citou o ex-aliado de Caiado, Demóstenes Torres, cassado em 2012.

O senador do DEM criticou Hoffman e disse que os parlamentares não eram "assaltantes de aposentados", em referência à prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido de Gleisi, sob acusação de envolvimento em um esquema de corrupção que teria desviado R$ 100 milhões dos funcionários públicos federais que fizeram empréstimo consignados. A troca de insultos entre Caiado e Lindbergh não foi captada pelos microfones e só pôde ser testemunhada pelos presentes ao plenário. “E você é de trabalhador escravo", atacou Gleisi Hoffmann no microfone do Plenário em referência a Caiado.

Tanto Lindbergh quanto Caiado declararam que devem entrar com uma representação no Conselho de Ética do Senado contra a briga. "Eu ainda não me decidi se entro com representação no Conselho de Ética ou no Departamento Nacional de Combate ao Narcotráfico", afirmou Caiado em relação a Lindbergh.