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Baixaria II: senadores voltam a bater boca durante julgamento do impeachment

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Baixaria II: senadores voltam a bater boca durante julgamento do impeachment

Um novo bate-boca interrompeu, na tarde desta sexta-feira (26), a sessão do julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Lindbergh Farias (PT-RJ) começaram a discussão e o presidente Ricardo Lewandowski chegou a falar que usaria seu "poder de polícia" para conter os ânimos e desligou os microfones. [Leia mais...]

Baixaria II: senadores voltam a bater boca durante julgamento do impeachment

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Por: Jessica Galvão no dia 26 de agosto de 2016 às 13:37

Um novo bate-boca interrompeu, na tarde desta sexta-feira (26), a sessão do julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Lindbergh Farias (PT-RJ) começaram a discussão e o presidente Ricardo Lewandowski chegou a falar que usaria seu "poder de polícia" para conter os ânimos e desligou os microfones.

A confusão nesta sexta teve início quando Lindbergh chamou Caiado de "desqualificado". Antes do senador petista falar, Caiado fez um discurso em que rebatia argumentação da senadora Gleisi Hoffmann, onde ela pedia a desqualificação de testemunhas da acusação.

"Estou impressionado com o desrespeito que existe aqui neste plenário. Esse senador que me antecedeu é um desqualificado. O que ele fez com a senadora Gleisi, o que ele insinuou com a senadora Gleisi é de uma covardia impressionante", disse Lindbergh.

Na ocasião, Lewandowski tentou interromper a fala de Lindbergh. "Senador me ouça. Senador Lindberhg, eu peço a Vossa Excelência que me ouça. Eu não posso admitir palavras injuriosas a qualquer senador. Vou usar meu poder de polícia para exigir respeito mútuo e recíproco. Eu vou desligar os microfones. Estamos sem áudio. Está suspensa a sessão", afirmou Lewandowski.

Antes, outro bate-boca foi protagonizado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e a senadora Gleisi Hoffmann (PT) que levou o presidente do STF, a antecipar o intervalo de almoço.