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Imbassahy não justifica gastos com combustível e se queixa de perseguição

Política

Imbassahy não justifica gastos com combustível e se queixa de perseguição

Contatado pelo Metro1, na manhã desta segunda-feira (19) para explicar os mais de 1.300 litros de combustível gastos em um período de 30 dias somente neste ano, desembolsando mais de R$ 3.210,00 em julho no Posto Mataripe, em Salvador, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, afirmou que setores da mídia estão tentando atingi-lo, fazendo um "jornalismo venal". [Leia mais...]

Imbassahy não justifica gastos com combustível e se queixa de perseguição

Foto: Agência Câmara

Por: Matheus Morais no dia 19 de setembro de 2016 às 11:55

Contatado pelo Metro1, na manhã desta segunda-feira (19) para explicar os mais de 1.300 litros de combustível gastos em um período de 30 dias somente neste ano, desembolsando mais de R$ 3.210,00 em julho no Posto Mataripe, em Salvador, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, afirmou que setores da mídia estão tentando atingi-lo, fazendo um "jornalismo venal". Contudo, não explicou o porquê dos estranhos gastos — já que mora e trabalha em Brasília e, portanto, não teria como rodar o suficiente em Salvador a ponto de precisar abastecer tanto seu veículo. 

O deputado queixou-se de uma perseguição por parte da TV Aratu, que publicou originalmente a denúncia. "Isso é uma coisa venal, não corresponde ao bom jornalismo, é uma coisa de outra natureza. Para se fazer uma crítica contra mim. Olhe, tem 17 deputados federais baianos que gastam mais que eu, por que vem pra cima de mim? Isso é uma coisa dentro da regra, da normalidade. Colocaram meu nome para fazer um tipo de perversidade", falou. 

Sobre o gasto em si, o deputado falou pouco e se explicou menos ainda. "Eu não moro em Brasília, eu faço Brasília e Salvador, também viajo pelo interior do estado", disse. 

Segundo o regimento interno da Câmara dos Deputados, por regra da cota parlamentar, o combustível só pode ser usado pelo deputado, sendo vedado o uso por assessores e terceiros.