Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Política

/

Dilma pode ter furado fila do INSS para garantir aposentadoria, afirma revista

Política

Dilma pode ter furado fila do INSS para garantir aposentadoria, afirma revista

Focada em garantir a aposentadoria após sofrer o impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pode ter "furado a fila" do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A afirmação é da Revista Época, que informa ainda sobre a ida do ex-ministro da Previdência Carlos Eduardo Gabas a uma agência do INSS. [Leia mais...]

Dilma pode ter furado fila do INSS para garantir aposentadoria, afirma revista

Foto: Reprodução/Fotos Públicas

Por: Gabriel Nascimento no dia 01 de outubro de 2016 às 10:39

Focada em garantir a aposentadoria após sofrer o impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pode ter "furado a fila" do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A afirmação é da Revista Época, que informa ainda sobre a ida do ex-ministro da Previdência Carlos Eduardo Gabas a uma agência do INSS. Segundo a publicação, Gabas tinha uma procuração em nome de Dilma e conseguiu o direito mensal da petista de R$ 5.189,92, um dia após o afastamento definitivo. Foram 40 anos, nove meses e dez dias de contribuição da ex-presidente – dos quais 13 anos foram em cargos do governo federal. Hoje, para alcançar a aposentadoria o tempo médio é de 74 dias.

Ainda de acordo com a Época, nenhum atendimento estava agendado no INSS e o benefício foi organizado em uma reunião reservada pelo chefe da agência, Iracemo da Costa Coelho. Negando privilégios, Dilma e Gabas declararam que o encontro já estava marcado há alguns meses, no entanto, foi adiado para um dia depois do impeachment.

A Época, por sua vez, aponta que o processo teve início oito dias depois do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ter aceitado o pedido de cassação. Em um dia, 16 alterações foram feitas na ficha laboral da petista –  foram validados, alterados ou excluídos vínculos trabalhistas desde 1975. O procedimento foi considerado "incomum" ou "excepcional" por três auditores e técnicos da Previdência, consultados pela revista. O presidente do INSS, Leonardo Gadelha, disse que determinou que os fatos sejam averiguados.