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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Política

Neto fala em financiamento público de campanha: "Critério equilibrado e justo"

O prefeito ACM Neto (DEM) foi entrevistado pela Revista Veja, nesta semana, e comentou diversos assuntos, entre eles a votação expressiva que o reelegeu em Salvador, com 74% dos votos e a ausência do financiamento empresarial em campanhas. O democrata atribuiu o sucesso da gestão ao "ajuste fiscal duro, pela melhoria do gasto público". [Leia mais...]

Neto fala em financiamento público de campanha: "Critério equilibrado e justo"

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Gabriel Nascimento no dia 24 de outubro de 2016 às 12:01

O prefeito ACM Neto (DEM) foi entrevistado pela Revista Veja, nesta semana, e comentou diversos assuntos, entre eles a votação expressiva que o reelegeu em Salvador, com 74% dos votos e a ausência do financiamento empresarial em campanhas.

O democrata atribuiu o sucesso da gestão ao "ajuste fiscal duro, pela melhoria do gasto público". "Logo que assumi, revi contratos, diminuí despesa com terceirizados, reduzi os cargos de confiança. Fomos firmes no controle das despesas e na cobrança dos devedores. Aumentei o IPTU, que estava desatualizado há 19 anos (...) conseguimos equilibrar as contas e investir na ampliação de serviços e obras de infraestrutura. O principal desafio dos governantes hoje é o equilíbrio das contas", afirmou.

Defendendo o financiamento empresarial das campanhas, "desde que transparente e fiscalizado", Neto falou em financiamento público e citou a possibilidade dos políticos recorrerem ao Caixa 2. "Infelizmente no Brasil misturou-se corrupção com financiamento de campanha. Depois do que a Lava Jato revelou, não há condições políticas de retomar o financiamento empresarial. Temos de pôr em pauta o financiamento público. Em 2018, um partido que pretenda ter um candidato a presidente da República, a governador em vários estados, candidatos a senadores, deputados federais... A conta não fecha. As pessoas não podem se iludir, porque a solução não vai ser boa", declarou.

"É preciso discutir um critério mais equilibrado e justo, que seja o financiamento público e, no máximo, a doação de pessoa física aos partidos, desde que com limite", finalizou.