Política
Chefe da Polícia Legislativa diz que Cunha usou serviços para detectar escutas
O diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, declarou em depoimento à Polícia Federal que o órgão realizou ação de contrainteligência também na residência oficial do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A pedido do próprio peemedebista, fi realizada uma varredura para detectar possíveis escutas ambientais instaladas no imóvel. [Leia mais...]
Foto: Lula Marques/Agência PT
O diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, declarou em depoimento à Polícia Federal que o órgão realizou ação de contrainteligência também na residência oficial do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A pedido do próprio peemedebista, fi realizada uma varredura para detectar possíveis escutas ambientais instaladas no imóvel.
Segundo Carvalho, a varredura na residência da Câmara ocorreu na sequência de uma batida da Polícia Federal. Munidos de mandado judicial, agentes da PF realizaram busca e apreensão na casa oficial da Câmara em 15 de dezembro de 2015. A varredura requisitada por Cunha seguiu o mesmo padrão das que foram realizadas em imóveis funcionais e particulares de senadores e ex-senadores que, como ele, são investigados na Operação Lava Jato: Fernando Collor, Gleisi Hoffmann, Edison Lobão Filho e José Sarney. Para o Ministério Público Federal, as ações foram ilegais.
Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, a Polícia Legislativa respeita a Constituição, as leis e as normas. Cunha está preso em Curitiba (PR), por ordem do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal. Pedro Carvalho foi preso em Brasília na última sexta-feira (21), durante a Operação Métis, da Polícia Federal, executada nas dependências do Senado.
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