Política
Boca Quente: a comodidade de Nilo, a aposta de Marcell e o lamento de Luiza
A coluna Boca Quente desta semana traz a comodidade de Marcelo Nilo, a aposta de Marcell Moraes e o lamento de Luiza Maia; confira [Leia mais...]
Foto: Divulgação/ Câmara de Vereadores de Salvador
A coluna Boca Quente desta semana traz a comodidade de Marcelo Nilo, a aposta de Marcell Moraes e o lamento de Luiza Maia; confira
Fingem que não, mas querem
Na Assembleia Legislativa da Bahia, já é dado como certo que o presidente vitalício da Casa, Marcelo Nilo (PSL), concorra mais uma vez, ao comando do Legislativo. Primeiro porque pretende ser candidato ao Senado em 2018, segundo por falta de verdadeiros interessados, terceiro porque os deputados querem. Caso concorra e ganhe, será o sexto mandato do Homem de Antas à frente da Assembleia. Não tem oposição e nem candidatura de Marcell Moraes (PV) que dê jeito. No fundo, o jogo de Nilo agrada aos deputados todos.
Silêncio
Parece que o secretário de Educação do governo estadual, Walter Pinheiro, voltou a ser adepto do costume de não falar com a imprensa em eventos públicos. Foi assim na visita do ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, a Salvador, na semana passada. Pinheiro chegou — como sempre rapidamente — e não deu espaço para os jornalistas. Já Kassab e o senador Otto Alencar (PSD) fizeram contrário. Falar com a imprensa é falar com o cidadão, Pinheiro. Mas, se isso não for suficiente, secretário, lembra que falar com a imprensa é falar com o eleitor...
Aposta e chacota
O deputado estadual Marcell Moraes (PV) fez uma aposta inusitada com o vereador Léo Prates (DEM). Para o verde, Léo vai virar secretário municipal, abrindo as portas para Paulo Câmara (PSDB) se reeleger presidente da Casa. A certeza é tanta que ele ‘casou’ R$ 20 mil com o democrata. Mas na Assembleia, boa parte dos deputados ironiza o intenso interesse de Moraes em sua antiga casa. Um deputado, inclusive, afirmou ao Jornal da Metrópole que, ligado desse jeito à Câmara, a ideia de ser presidente da Assembleia no futuro nunca vai virar realidade.
Só aparece desse jeito
O deputado Soldado Prisco (PSDB) até finge que não, mas adorou os boatos nas redes sociais dando conta de uma nova greve da Polícia Militar na semana passada. A assembleia da categoria não ia votar nenhum indicativo de paralisação, mas ele não se esforçou em nada para tranquilizar a população. No fundo, o
deputado sabe que estas especulações foram/são o único momento de brilho dos seus apagados mandatos de vereador e, agora, de deputado estadual.
Aceita a derrota, deputada
A deputada estadual Luiza Maia (PT) - ex-esposa do deputado federal e candidato derrotado à Prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano (PT) — ainda anda bastante inconformada com o revés do ex-marido para o vereador Antônio Elinaldo (DEM). Semana passada, a coluna entrou em contato com ela para falar de outro assunto e ouviu uma longa cantilena sobre a derrota nas urnas. Já passou da hora de superar o trauma, deputada.
Se deu mal
Trocar o PP pelo PPS não foi uma boa para o vereador Euvaldo Jorge. Com 6.368 votos, além de não ter sido reeleito, ele ainda viu o colega de partido, Beca — muito menos expressivo que ele — manter o mandato, registrando 9.045 votos. Há quem diga que a pouca força do partido — e a receita destinada pela sigla à campanha — foram determinantes no insucesso de Euvaldo. Contudo, dizem nos bastidores que o prefeito ACM Neto (DEM) deve separar uma secretaria para o aliado.
Quase anônimo no Subúrbio
Muito se fala daqueles candidatos que se elegeram com uma robusta votação numa ou noutra zona eleitoral, mas não são só estes números que surpreendem: Téo Senna (PHS) foi o vereador eleito que teve a menor votação em uma zona específica: foram só 30 votos na 4, que tem urnas no Subúrbio Ferroviário.
Continua parado
E Jaques Wagner (PT), desempregado desde que a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment, vai ou não vai assumir uma vaga no governo do estado? Como Rui Costa revelou em primeira mão à Metrópole, o ex-governador estava certo para assumir a Fundação Luis Eduardo Magalhães. Mas, até agora, nada.
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