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Ministério Público pede a condenação de 16 envolvidos na Operação Zelotes

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Ministério Público pede a condenação de 16 envolvidos na Operação Zelotes

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou dezesseis pessoas por envolvimento em negociações irregulares para a aprovação de medidas provisórias, emendas, sanções e vetos em projetos de lei. Em coletiva nesta segunda-feira (30), os investigadores afirmaram que foram identificadas práticas de crimes como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e extorsão. [Leia mais...]

Ministério Público pede a condenação de 16 envolvidos na Operação Zelotes

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Por: Matheus Simoni no dia 30 de novembro de 2015 às 19:23

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou dezesseis pessoas por envolvimento em negociações irregulares para a aprovação de medidas provisórias, emendas, sanções e vetos em projetos de lei. Em coletiva nesta segunda-feira (30), os investigadores afirmaram que foram identificadas práticas de crimes como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e extorsão.

A nova frente de investigações da Operação Zelotes tem como origem materiais recolhidos durante as apurações de irregularidades cometidas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). De acordo com o procurador regional da República, Frederico de Carvalho Paiva, uma das organizações criminosas investigadas agiu "para viabilizar a aprovação de legislação que concedeu benefícios fiscais a empresas do setor automobilístico", o que resultou na abertura de um inquérito específico para o caso. Além de pedir a prisão dos denunciados, o MPF solicitou a perda dos cargos e a cassação de aposentadorias de envolvidos, além do pagamento de, no mínimo, R$ 879,5 milhões como reparação aos cofres públicos. Ainda segundo os, a União perdeu R$ 1,58 milhão decorrente da lavagem de dinheiro praticada pelos denunciados.

Na relação de denunciados apresentada pelo órgão estão José Ricardo da Silva e Eivany Antônio da Silva (por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e extorsão); Alexandre Paes dos Santos e Eduardo Gonçalves Valadão (por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e extorsão); Mauro Marcondes Machado, Cristina Mautoni Marcondes Machado, Francisco Mirto Florêncio da Silva e Eduardo de Souza Ramos (por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa); Lytha Battiston Spíndola e Robert de Macedo Soares Rittscher (por organização criminosa e lavagem de dinheiro); Paulo Arantes Ferraz (corrupção ativa); Vladimir Spíndola e Camilo Spíndola (por lavagem de dinheiro); Fernando Cesar de Moreira Mesquita (por corrupção passiva), além de Halysson Carvalho Silva e Marcos Augusto Henares Vilarinho (por extorsão).