Política
Citando "picuinha política", deputado cobra segurança na Fenagro
O deputado federal, Lúcio Vieira Lima (PMDB), opinou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (1º), sobre a infraestrutura e segurança da Feira Internacional de Agronegócio (Fenagro) após a morte de um cavalo premiado no último domingo. [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/Metropress
O deputado federal, Lúcio Vieira Lima (PMDB), opinou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (1º), sobre a infraestrutura e segurança da Feira Internacional de Agronegócio (Fenagro) após a morte de um cavalo premiado no último domingo. Na última segunda-feira, a secretaria de Urbanismo de Salvador embargou a feira alegando a falta de alvará e liberação da Prefeitura de Salvador. Mas, no início da noite, o governador Rui Costa (PT), ordenou que o Parque de Exposições de Salvador vai continuar aberto.
O deputado pediu que a administração municipal e estadual deixem as rusgas políticas de lado e tenham como foco o risco a vida de quem participa do evento. "Assim como foi num cavalo, poderia ser com uma pessoa, poderia ter sido um tratador. A prefeitura tomou sua posição , mas não poder ocorrer é que o governador queira usar uma medida administrativa para fazer uma picuinha política. Para mostrar que é mais homem que o prefeito. Ele vai ter que rezar para que não haja nenhuma vítima humana até o final da feira. Numa coisa dessas, só quem leva prejuízo é a cidade de Salvador. Eu vou tentar fazer ligações para o prefeito, no sentido de que releve,essa tentativa de afirmação de Rui Costa, e tome as medidas necessárias para que se resolva essa situação. Acima de qualquer governante, está o povo da Bahia. R$ 100 milhões [valor que será movimentado durante o evento] não paga a vida de alguém eletrocutado. Nós estamos tratando de vida humana, é uma questão de segurança”, disse.
Em nota enviada à imprensa, o governo do estado argumentou que as medidas necessárias para garantir a segurança estão sendo tomadas. “A Secretaria de Agricultura do Estado intermediará o diálogo entre a organização do evento e o município para que os entraves sejam desfeitos. O mais importante é que seja estabelecido um acordo para não prejudicar o agronegócio baiano", disse.
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