Política
Padilha nega interferência do governo na prisão de Lúcio Funaro
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse à Justiça Federal durante depoimento como como testemunha de defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima que não conhece qualquer ação de integrantes do primeiro escalão do governo para interferir na prisão do doleiro Lúcio Funaro ou para convencê-lo a não assinar acordo de delação premiada com a Justiça. [Leia mais...]
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse à Justiça Federal durante depoimento como testemunha de defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima que não conhece qualquer ação de integrantes do primeiro escalão do governo para interferir na prisão do doleiro Lúcio Funaro ou para convencê-lo a não assinar acordo de delação premiada com a Justiça.
Ele prestou esclarecimentos por videoconferência na manhã desta terça-feira (6) ao juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.
“A mim, [a prisão de Funaro] não causou nenhum incômodo. E não tenho ciência de que tenha causado em mais alguém [do Palácio do Planalto]”, disse Padilha ao ser questionado pelo procurador Anselmo Lopes Cordeiro se a prisão de funaro, acusado de atuar como operador financeiro do MDB, causou algum mal-estar entre a equipe de governo.
Padilha ainda afirmou que só tomou conhecimento da prisão de Funaro pela imprensa, e negou que o assunto tenha sido discutido em reuniões no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Michel Temer.
“Eu não pedi e não tenho ciência de que ninguém [do governo] tenha pedido a ele que falasse com Lúcio Funaro”, disse, ao reafirmar não ter conhecimento de que membros do governo ou Geddel tenham oferecido qualquer vantagem ou pressionado o doleiro para que ele não assinasse o acordo de delação.
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