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Sobem para 739 os casos suspeitos de microcefalia no Brasil; oito são na Bahia

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Sobem para 739 os casos suspeitos de microcefalia no Brasil; oito são na Bahia

Até 21 de novembro de 2015, foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 160 municípios de nove estados do Brasil, de acordo com a segunda edição do informe epidemiológico sobre microcefalia, divulgado nesta terça-feira (24). [Leia mais...]

Sobem para 739 os casos suspeitos de microcefalia no Brasil; oito são na Bahia

Foto: Evilânia Sena / Agecom Salvador

Por: Camila Tíssia no dia 24 de novembro de 2015 às 14:39

Até 21 de novembro de 2015, foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 160 municípios de nove estados do Brasil, de acordo com a segunda edição do informe epidemiológico sobre microcefalia, divulgado nesta terça-feira (24). Esse aumento do número de casos de microcefalia no país está sendo monitorado e investigado pelo Ministério da Saúde. 

O estado de Pernambuco mantem-se com o maior número de casos (487), sendo o primeiro a identificar aumento de microcefalia em sua região e que o governo acompanha desde o dia 22 de outubro. Em seguida, estão os estados de Paraíba (96), Sergipe (54), Rio Grande do Norte (47), Piauí (27), Alagoas (10), Ceará (9), Bahia (8) e Goiás (01).  Entre o total de casos, foi notificado um óbito suspeito no estado do Rio Grande do Norte. Este caso está em investigação para definir a causa da morte.

Com o objetivo de combater a doença e o mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir dengue, chikungunya e Zika, e dar maior agilidade às investigações, o Ministério da Saúde acionou, na última semana, o Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII). O grupo tem o objetivo de acompanhar e propor medidas de emergência em saúde pública. 

É importante que as gestantes mantenham o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.