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Empresa nega omissão de socorro em acidente na obra do Mercadão da Bahia

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Empresa nega omissão de socorro em acidente na obra do Mercadão da Bahia

Engenheiro afirmou que técnica de segurança do trabalho lavou o olho do funcionário com soro fisiológico e chamou o Samu

Empresa nega omissão de socorro em acidente na obra do Mercadão da Bahia

Foto: Reprodução

Por: Rodrigo Meneses no dia 05 de janeiro de 2022 às 16:51

O engenheiro responsável pela obra de construção do Mercadão da Bahia, em Lauro de Freitas, nega a omissão de socorro a um operário ferido durante o trabalho. Uma peça da bomba de concreto rompeu e espirrou cimento. Um trabalhador estava instalando placas de drywall próximo ao local do acidente e acabou atingido em um dos olhos.

Segundo o engenheiro Marco Antônio Barreto, a técnica de segurança do trabalho da obra lavou o olho do funcionário com soro fisiológico, mas o rapaz continuou reclamando de ardência. “Como o rapaz continuou reclamando, a técnica de segurança foi ligar para o Samu, mas nesse meio tempo, um colega ficou nervoso e pegou o rapaz e levou para o hospital”, afirma.

De acordo com o engenheiro, o acidente não foi grave e o funcionário já está trabalhando normalmente nesta quarta-feira (05). “Ele foi para um hospital particular e o médico passou um colírio. Já pedi a receita para pagar o medicamento”, informou.

Marco Antônio explica que o acidente aconteceu durante o início da concretagem de uma escada. O serviço era executado por uma empresa especializada neste ofício. “Os funcionários que estavam trabalhando diretamente com a concretagem usavam óculos de proteção e não foram atingidos, mas o rapaz estava montando umas placas de drywall a uns seis sete metros de distância e estava sem os óculos”, relata.

O engenheiro responsável nega falta de segurança na obra. Segundo ele, já são 14 meses de trabalho sem acidentes graves com os 150 operários envolvidos na construção. “Uma obra desse porte com mais de 150 operários, com vários guindastes e aparelhos de elevação não é possível trabalhar sem segurança. Essa acusação cai por terra. A obra está finalizando. Já são 14 meses de trabalho sem acidentes graves”, afirma.