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Sobre rombo fiscal, Dauster assegura: "Não estamos em uma situação crítica"

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Sobre rombo fiscal, Dauster assegura: "Não estamos em uma situação crítica"

Durante entrevista a Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (1º), o secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, disse que o momento traz uma "preocupação forte", no entanto, destacou que a situação "está sendo bem administrada". [Leia mais...]

Sobre rombo fiscal, Dauster assegura: "Não estamos em uma situação crítica"

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Gabriel Nascimento no dia 01 de junho de 2016 às 10:16

Dados do Banco Central (BC), divulgados pelo jornal O Globo, indicaram que a Bahia é o terceiro estado com o maior rombo fiscal do país. Segundo a publicação, o déficit primário é de R$ 1,3 bilhão. Durante entrevista a Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (1º), o secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, disse que o momento traz uma "preocupação forte", no entanto, destacou que a situação "está sendo bem administrada". "Não é segredo pra ninguém que a nossa arrecadação este ano foi menor que 2015, temos menos dinheiro no Caixa. Mas, ao mesmo tempo, o governo Rui Costa tem conseguido manter o salário do funcionalismo público, sendo um dos poucos estados da federação que não atrasou, nem dividiu salários", afirmou.

"Somos um dos poucos que está mantendo a política de investimentos estruturantes de maneira contínua. Claro que, quando você tem essa situação de manter compromissos, você pode em um dado momento, gerar déficit. Mas não estamos em uma situação crítica do ponto de vista do estado quebrar", ressaltou.

Para o secretário, existe uma "distribuição desigual dos recursos", que favorece o aumento do rombo. "O Rio de Janeiro quebrou, o Rio Grande do Sul quebrou, São Paulo quase também, Minas Gerais tá em uma situação difícil, então não é só um problema baiano, é nacional. Problema de distribuição de recursos. Um grande temor nosso, é essa DRU [Desvinculação de Receitas da União], que se acontecer vai ser terrível, porque significa menos dinheiro pra saúde e educação", destacou.

Sobre a possibilidade de dividir ou atrasar salários, Dauster reafirmou que não há "planejamento para este tipo de ação". "Trabalhamos pra tentar visualizar a possibilidade de pagar todos os salários até o fim do ano, é o nosso objetivo. Se daqui pros próximos meses houver um agravamento dessa crise, e entrar em parafuso, até não podemos prever o que será feito", concluiu.