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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Bahia

Segurança Pública 'deve estar acima de questões partidárias', diz governador Rui Costa

Chefe do Executivo estadual participa, junto a outros 24 governadores, de encontro com o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, em Brasília

Segurança Pública 'deve estar acima de questões partidárias', diz governador Rui Costa

Foto: Luana Bernardino / GOVBA

Por: Juliana Rodrigues no dia 12 de dezembro de 2018 às 12:40

O governador Rui Costa afirmou, hoje (12), que está à disposição do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, para debater e construir alternativas para a segurança pública, de forma "apartidária". O chefe do Executivo estadual participa do Fórum Nacional de Governadores, em Brasília. Em sua fala, Rui afirmou que a paz social só será alcançada com integração entre os estados e o governo federal.

"Não podemos reduzir a complexidade deste tema a questões políticas e partidárias. Sugiro uma agenda periódica entre o ministro e os governadores. Sugiro ainda que o envio de matérias ao Legislativo seja, num primeiro momento, do que é consensual entre os estados, para conseguirmos rápida aprovação. É muito melhor ter alguns itens consensuais aprovados de imediato do que nenhuma aprovação ao longo de muito tempo", disse o governador.

Rui ainda fez críticas ao formato do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), que, segundo ele, nunca funcionou como um fundo. Para ele, deve ser implementado no Funpen um modelo semelhante ao usado em outros fundos bem-sucedidos, como os de educação e saúde.

No encontro, também foram debatidas outras questões ligadas à segurança pública, como a necessidade de novas fontes de recursos e ações estratégicas para o combate às drogas. Os governadores devem construir, ainda hoje, uma carta endereçada ao novo governo.

Participam da reunião 25 chefes de governos estaduais, além de Sérgio Moro; o atual ministro da Segurança, Raul Jungmann; o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; e o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.