Juiz substituto do TRE-BA nega irregularidades após citação na Operação Faroeste
De acordo com o membro da Corte, o valor de R$ 3,8 milhões, apontado como atípico, referia-se a uma ação em que ele advogou contra Luiz Ricardi, outro citado na operação
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Por Metro1 no dia 19 de Novembro de 2019 ⋅ 11:30
Advogado e juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Diego Freitas Ribeiro, negou qualquer irregularidade que envolva seu nome na operação Faroeste, deflagrada hoje (19) na Bahia.
De acordo com o membro da Corte, o valor de R$ 3,8 milhões, apontado como atípico, referia-se a uma ação em que ele advogou contra Luiz Ricardi, outro citado na operação.
A operação deflagrada nesta terça-feira aponta, segundo o Ministério Público Federal (MPF), a existência de um esquema de corrupção praticado por uma organização criminosa integrada por magistrados e servidores do TJBA, advogados e produtores rurais que, juntos, atuavam na venda de decisões para legitimar terras no oeste baiano.
Ribeiro ressalta ainda que o ministro relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, relata em sentença que o relatório de análise preliminar de movimentações bancárias não confirmou o trânsito do valor. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal também não indicaram outros fatos que relacionem o juiz do TRE.
O MPF pediu que Diego Freitas Ribeiro fosse alvo de busca e apreensão, o que foi negado pelo ministro do STJ.