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Conselho de Medicina da Bahia não vê ‘problema ético’ em médico chamar coronavírus de ‘vírus chinês’

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Conselho de Medicina da Bahia não vê ‘problema ético’ em médico chamar coronavírus de ‘vírus chinês’

A posição da entidade de classe foi feita após provocação do Metro1, ao exemplificar que o médico e vereador de Salvador Cezar Leite tem se referido à pandemia como “vírus chinês”

Conselho de Medicina da Bahia não vê ‘problema ético’ em médico chamar coronavírus de ‘vírus chinês’

Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR

Por: João Brandão no dia 08 de abril de 2020 às 14:00

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) não enxerga “problema ético” em médicos usarem o termo “vírus chinês” ao se referir ao novo coronavírus, que tem matado milhares de pessoas no mundo todo.

A posição da entidade de classe foi feita após provocação do Metro1, ao exemplificar que o médico e vereador de Salvador Cezar Leite tem se referido à pandemia como “vírus chinês”.

O termo era usado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas decidiu parar de se referir assim ao covid-19, pois foi acusado de xenofobia e recebeu diversas críticas por o termo não refletir adequadamente a natureza da pandemia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também criticou o uso da expressão. "Deixamos claro desde o início que esse vírus não tem fronteiras, não leva em conta a cor da nossa pele ou quanto dinheiro temos no banco, e é importante ter cuidado com o idioma. Deve-se evitar vincular um vírus a um grupo étnico, porque o que é necessário é solidariedade e trabalho em conjunto", disse o diretor executivo da OMS para emergências de saúde, Mike Ryan.