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Três anos depois de lei, 70% das domésticas estão na informalidade
A implementação da lei coincidiu com o início da recessão, impedindo a formalização de muitas dessas trabalhadoras
Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
Três anos depois de entrar em vigor a lei que garantiu todos os direitos do trabalhador às domésticas, 70% delas estão na informalidade.
Segundo estudo divulgado hoje (12) pelo Estadão, desde outubro de 2015, quando passou a ser obrigatório o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), as domésticas sem carteira assinada passaram de 4,2 milhões para 4,4 milhões.
A implementação da lei coincidiu com o início da recessão, impedindo a formalização de muitas dessas trabalhadoras.
Faz um ano que a parcela de domésticas informais no País ultrapassou a casa dos 70% pela primeira vez desde 2012 (ano de início da série histórica) e, desde então, não deixou mais esse patamar. Ao mesmo tempo, o número de trabalhadoras com carteira assinada caiu.
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